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1. INTRODUÇÃO

De acordo com o exposto por Sampaio (2005), conforto e qualidade em ambientes hospitalares

impactam positivamente nas necessidades da medicina (oferecendo espaços flexíveis de maneira

a acomodar mais facilmente os equipamentos) e ofertando ao paciente um ambiente tranquilo que

transmita bem-estar e confiança. Para a autora, o ambiente construído também influencia na

satisfação dos profissionais, que passam a proporcionar um atendimento de melhor qual idade ao

usuário, além de apresentar um aumento de produtividade. No estabelecimento trabalham

diferentes profissionais da saúde, como: médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos de

enfermagem, nutricionista, técnico de saúde bucal, assistente social, farmacêutico e agente de

saúde.

A importância da humanização no ambiente de saúde é indispensável e está diretamente

relacionada ao contato do usuário desse tipo de edificação com as áreas verdes, iluminação e

ventilação natural, o que será evidenciado ao longo dessa pesquisa.

2. OBJETIVO

O principal objetivo desse trabalho é avaliar uma edificação construída para abrigar uma unidade

de saúde no município de Ijuí (Rio Grande do Sul) em funcionamento desde março de 2015, quanto

a sua acessibilidade, ventilação e iluminação natural, conforto térmico e espaços verdes

disponíveis. Analisando em um primeiro momento a percepção dos usuários quanto aos itens

questionados.

3. MÉTODO DE PESQUISA

A partir de dados quantitativos e qualitativos coletados

in loco

buscou-se observar o nível de

satisfação do usuário quanto ao ambiente construído, utilizando técnicas apresentadas pela

avaliação pós-ocupação. Também foi realizada análise técnica a partir da verificação das condições

da edificação, observando a qualidade final da construção, projeto arquitetônico e existência de

patologias. Um dos métodos de análise utilizados nessa pesquisa foi o

walkthrough,

que segundo

Reinghantz

et al

. (2008) combina simultaneamente a observação do pesquisador com uma

entrevista realizada com o usuário. Para os autores, essa metodologia possibilita a avaliação do

desempenho de um ambiente construído, apontando aspectos positivos e negativos das edificações

analisadas.

4. DESENVOLVIMENTO

Por meio dos usuários das edificações construídas, é possível avaliar o desempenho das mesmas

e dos espaços urbanos, relacionando-as diretamente à qualidade de projeto (REIS e LAY, 2006). A

partir dos resultados encontrados, empenha-se em gerar diagnósticos que visam servir de base

para modificações que gerem melhorias na edificação, como também servir como uma base de

dados para projetos futuros.

Segundo o apresentado por Rheingantz

et al

. (2009) a avaliação pós ocupação (APO) é definida

como um processo interativo que avalia rigidamente o desempenho de uma edificação após algum

tempo de sua ocupação, após a construção. França e Ornstein (2015, p. 6) apresentam que "para

a elaboração das avaliações, é necessário determinar, com base nas características de projeto,