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tecnologias aliadas à arquitetura tem buscado o desenvolvimento de materiais mais sustentáveis,
visando baixo impacto ambiental, diminuindo desperdícios e resíduos, além de torná-los possíveis
de ser reutilizados ou reciclados. Os únicos materiais mais recentes que alcançaram classificação
como médio foram, o carpete e a placa cimentícia, pois apesar de pontuarem nos critérios referentes
a reuso e geração de resíduos, não se constituírem totalmente de matérias-primas de fonte
renovável ou abundante, além de não propiciarem o uso de elementos reciclados em sua
composição.
Um fator contribuinte para o uso de materiais e técnicas mais sustentáveis é o surgimento de selos
e certificações atribuídos a edificações, almejado a priori nesse edifício, muitas vezes promovendo
incentivo ao processo de conscientização ambiental na construção civil, mas, muitas vezes, usados
como um elemento de marketing.
Tabela 4.
Índice de sustentabilidade dos materiais da Sede da Petrobras
Local
Material
Índice de
Sustentabilidade
Classificação
Estrutura
Concreto
0,05
Médio
Aço
0,35
Alto
Vedação
Bloco cerâmico
0,05
Médio
Argamassa de cimento
0,05
Médio
Drywall
0,25
Alto
Vidro
0,25
Alto
MDF
0,45
Alto
Esquadria
Vidro
0,25
Alto
Alumínio
0,40
Alto
Revestimento
(Piso e Fachada)
Granito
0,45
Alto
Piso elevado
0,35
Alto
Carpete
0,20
Médio
Placa cimentícia
0,20
Médio
ACM
0,35
Alto
Membrana compósita rolô
0,40
Alto
Cobertura
Telha de alumínio zipada
0,40
Alto
No Gráfico 1, as porcentagens referentes as classificações obtidas pelos materiais avaliados,
demostraram que 2/3 dos materiais utilizados obtiveram classificação como alto e 1/3 como médio,
não tendo nenhum outro material alcançado outra marca de referência.
Gráfico 1.
Resultado da avaliação dos materiais da Sede Petrobras Vitória
0,00% 0,00%
33,33%
66,67%
0,00%
Muito baixo Baixo Médio Alto Elevado