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A cobertura, em sua maior parte, é em laje impermeabilizada sob telha ondulada de cimento amianto

de 6mm, apoiada em estrutura metálica. Na entrada principal e na área de convivência, a cobertura

é em policarbonato, com estrutura de sustentação em metalon, conforme detalhes e cortes de pele,

conforme Figura 1.

Figura 1.

Fachada principal da maternidade

As lajes e as paredes de tijolos furados foram revestidas com uma camada de argamassa fluida

(chapisco) de cimento e areia; e os tetos com reboco paulista, de cimento, cal e areia.

As áreas molhadas receberam revestimento cerâmico de 15 x 15 cm até o teto, assentados sobre

emboço. Nos peitoris das jardineiras, nos bancos da espera, nos pilares circulares da recepção e

da entrada e o pórtico central da entrada principal foram usadas pastilhas em cerâmica, tamanho

5cm x 5cm, também assentadas sobre emboço.

Foi executado sobre o contrapiso (camada de concreto com 5,0cm de espessura), um piso de

concreto de alta resistência à compressão e à flexão, moldadas em máquinas automáticas

(granitina) em toda a área de piso interna, com exceção das instalações sanitárias e jardins.

Todos os tetos e paredes rebocadas internamente e externamente (quando não revestidas com

pastilhas cerâmica) foram pintados com 02 demãos de tinta 100% acrílica, cor clara. As aberturas

em vidro (janelas e portas) são estruturadas em perfis de metalon pintados e vidros de 4mm.

Para a análise do consumo atual de eletricidade da maternidade considerou-se a média simples

das contas referentes aos anos de 2012, 2013 e 2014 por estarem completas e área em planta de

3.461,00 m² da edificação. Ao final chegou-se a um

baseline

de consumo de energia equivalente

78,17 kWh/m²/ano.

2.2 Diagnóstico da Edificação

Para o diagnóstico da edificação, foram realizadas visitas participantes ao longo de 2014 e 2015

onde se buscou: (1) conversar com funcionários e gestores locais; (2) registrar, por levantamento

fotográfico, a edificação, com destaque para envoltória, elementos construtivos e usos de aparelhos

de condicionamento de ar ou equivalentes, como é apresentado na Figura 2; (3) preenchimento de

formulário (

checklist

) contendo identificação dos ambientes, listagem de equipamentos, uso e

ocupação, iluminação; (4) medição das temperaturas internas, velocidade do ar e umidade relativa

dos ambientes da edificação, utilizando equipamentos específicos. Associado às visitas, também,

registrou-se em planta as características construtivas. Durante algumas visitas registraram-se

parâmetros climáticos locais com uso de equipamentos de medição portáteis que foram

confrontados com dados da localidade para fins de comparação.