1640
MATERIAIS
EI (MJ/kg)
Emissão CO
2
(kg CO
2
/ kg)
Portas em madeira
11,670
0,97
Esquadria metálica (alumínio)
210,00
-
Vidro liso
18,50
-
Vidro temperado
26,200
-
Estrutura metálica
33,80
-
Bloco de concreto intertravado
3,385
0,28
Piso cimentado
4,4
0,6025
Madeira
0,5
-
Granito
2,000
-
Adaptado de TAVARES (2006), MONICH E TAVARES (2010), HERRERA (2013).
É relevante ainda, ressaltar que o objetivo do trabalho é a análise da consolidação do conceito de
construção sustentável em fases distintas da construção civil e, sendo assim, adotaram-se as
mesmas informações para ambos os casos, permitindo uma comparação mais adequada às
interpretações efetuadas, para o caso da fabricação dos materiais, desconsiderando-se aqui as
informações no que se refere ao transporte do mesmo visto que esta varia segundo o transporte
utilizado, sendo que diversos autores evidenciam a necessidade de emprego de materiais locais.
Considerando que as edificações foram construídas em épocas diferentes, com condições de
transportes (mesmo que local) diferenciadas, fortalece-se a necessidade de desconsideração desse
item na avaliação da energia incorporada dos materiais.
4. 4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Com base no levantamento dos materiais empregados nas edificações em estudo e após constatar
a quantidade de EI e de CO
2
emitido por cada material durante o seu processo produtivo
(envolvendo desde a extração da matéria-prima até a obtenção do produto final, sem incluir seu
transporte até a obra, conforme adotado por BERGE (2009)); verificou-se qualitativamente o
impacto ambiental gerado por cada setor das edificações como foi ilustrado nas figuras 3 e 4.
Analisando as figuras 3 e 4 verifica-se:
1.
Fachada
: apesar dos avanços na indústria da construção, os materiais empregados na
edificação atual resultam num incremento total de cerca 295% de EI em relação à edificação
“clássica” e nenhuma emissão de CO
2
computada.
2.
Paredes
: na edificação atual constata-se uma redução de 0,6% de EI e 42, 85% de emissão
de CO
₂
/kg.