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As ações transmitidas por portas foram avaliadas segundo as diretrizes da norma ABNT NBR
15575:2013. Para tal, tanto as portas externas como as internas sofreram operações de fechamento
brusco e impactos de corpo mole com energia de 240 J em seus respectivos centros geométricos.
As portas do sistema interno sofreram impactos de corpo mole apenas no seu sentido de
fechamento. Entretanto, as portas do sistema externo foram impacatadas em ambos os sentidos,
abertura e fechamento.
Quanto a resistência às cargas suspensas, o método de ensaio também foi guiado pela norma
ABNT NBR 15575:2013, sendo que a parede interna foi solicitada por uma peça suspensa fixada
por mão francesa à uma carga total de 1 kN.
A avaliação do desempenho acústico de fachadas ocorreu conforme a norma ISO 140-5:1988 -
Acoustics -- Measurement of sound insulation in buildings and of building elements -- Part 5: Field
measurements of airborne sound insulation of façade elements and façades
, vigente no instante do
ensaio, norma esta substituída pela ISO 16283-1:2014 -
Acoustics -- Field measurement of sound
insulation in buildings and of building elements
--
Part 1: Airborne sound insulation
. Salienta-se que
para a determinação dos resultados da fachada, adotou-se a parede com esquadria, por acreditar
ser a pior situação.
A análise do desempenho térmico adotou o procedimento de simulação determinado pela norma
ABNT NBR 15575:2013. Para isto, contou-se com o auxílio do software
Energy Plus
. Para
viabilização da análise, admitiu um sistema de cobertura composto por telhas cerâmicas e forro de
PVC com isolamento térmico de EPS com espessura de 50 mm. Atribui-se, ainda, esquadrias de
PVC do tipo de correr de duas folhas com vidro de 3 mm de espessura.
Para a verificação da segurança contra incêndio, analisou-se apenas o comportamento quanto a
resistência ao fogo. Para isto, confeccionou-se uma amostra padrão, cujas dimensões de 315 cm x
300 cm, simulando seus vínculos com as adjacentes. A verificação da resistência ao fogo foi
baseada pela norma ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem função estrutural –
Determinação da resistência ao fogo, a qual segue o acréscimo de temperatura uma curva padrão,
com isto pode-se obter respostas quanto as características de estabilidade estrutural,
estanqueidade e isolamento térmico, bem como comportamentos específicos relevantes à
segurança contra incêndio.
Tanto para produção da unidade habitacional (protótipo) e amostra padrão, utilizou-se o concreto
autoadensável com resistência à compressão de 20 MPa, de classe de espalhamento SF2 (650-
750 m) e classe de viscosidade plástica aparente t500s. Salienta-se que as SVVIE não são
armadas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Desempenho estrutural
4.1.1 Comportamento ao impacto de corpo mole
Os resultados da verificação ao impacto de corpo mole em paredes externas e internas são
apresentados na
s Tabela 0 01 e 02, respectivamente.