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requerem grande especialidade na sua montagem desde que estejam presentes os princípios do

design da informações possibilitando a montagem intuitiva;

g – projetar o móvel pensando na sua posterior reciclagem:

evitar o emprego de soluções ou

materiais que impossibilitem ou dificultem a sua reciclagem, tais como: ceras, impermeabilizantes,

vernizes e colas insolúveis, grampos e fitas ou outros materiais;

h – projetar embalagens que possam ser incorporadas ao móvel:

os próprios produtos a base

do papelão ondulado poderão ser desenvolvidos de maneira a incorporar embalagens ou partes

destas na sua estrutura diminuindo assim o descarte de material.

A produção do mobiliário poderá estar associada a reciclagem do papel podendo ser, após seu

descarte, novamente reciclado para tal fim. Para tanto devem estar minimizadas as soluções que

empreguem elementos ou materiais que dificultem ou impeçam tal reciclagem.

Como solução de projeto o design, considerando ser este um material de muita leveza,

especialmente quando comparado as alternativas disponíveis à fabricação do mobiliário em seus

sistemas convencionais. Esta propriedade deve ser aproveitada ao máximo explorando soluções

que a mantenham, tais como: os cortes e encaixes, os vincos e dobras, o tamanho das peças e a

sobreposições, ainda que outras alternativas com este mesmo material estejam disponíveis, como

é caso dos sistemas colados e posteriormente recortados.

A resistência, a melhora nas suas funções, sejam oriundos de projetos completos e que objetivem

a reciclabilidade de estar associados aos critérios de leveza para redução do consumo de matéria

prima e energia. Em um ambiente crescente de consumo e de destruição da natureza o designer,

neste caso o do mobiliário, precisa adotar medidas de precaução estimulando o emprego materiais

amigáveis ao meio-ambiente, de produtos que, por sua leveza, demandem menor consumo de

material ou de energia na sua obtenção e de materiais reciclados que não causem danos ou gerem

prejuízos a este meio.

7. CONCLUSÃO

As legislações que tratam dos resíduos sólidos abriram novas possibilidades de negócios, onde

pequenas empresas se baseiam na coleta de materiais para reciclagem e reuso para produção de

novos produtos. A fabricação de móveis de papelão se encaixa neste contexto com um grande

apelo ecológico, já que projetos que incorporam produtos em sua própria cadeia, vem conquistando

maior aceitação. Decisões que evitem o acúmulo de resíduos, que os utilizem na concepção de

produtos princípios sócio-éticos implicam na colaboração para a inclusão de mão de obra de

comunidades locais, gerando novos empregos e outros benefícios econômicos duradouros e mais

justos socialmente.

O emprego do papelão ondulado, como material alternativo para a fabricação de móveis, otimizando

o emprego dos recursos naturais, preservando e melhor utilizando as fontes econômicas e

reduzindo o impacto ambiental, poderá contribuir a economia na produção de móveis. O mobiliário

produzido a partir do papelão ondulado pode ser feito com menos tempo, com menor consumo de

energia, a partir princípios fáceis de recorte, dobras e encaixes e com baixo consumo de energia

na produção, gerando produtos mais leves com o emprego de materiais reciclados e recicláveis.

Eliminação de soluções de acabamento que empreguem tintas, vernizes ou materiais adesivos pode

também contribuir para a diminuição da geração de resíduos poluentes e, sobretudo, diminuindo o

consumo de material.