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O processo de reciclagem, conforme CEMPRE (2013), apresenta etapas sequenciais:
•
coleta: o papelão recolhido é levado para a triagem;
•
classificação e enfardamento: o papelão é separado de outros produtos de papel e,
enfardado;
•
hidrapulper
: o papelão é misturado com água, até a obter consistência correta da polpa;
•
limpeza: contaminantes, tais como plásticos, fios, metais e sujeira sejam removidos;
•
dispersão: a celulose atravessa tubos isolados que derretem qualquer cera ou adesivos;
•
limpeza e triagem: processo de limpeza final oriundo do movimento da celulose;
•
prensagem: através de rolos, a pasta é prensada através de rolos para fazer as folhas;
•
secagem: as folhas são passadas através de uma série de rolos quentes até a secagem
definitiva;
•
formação dos rolos de papel: o papel é enrolado em um carretel e dimensionado para a
expedição, para seu posterior reprocessamento.
O papelão ondulado possui vantagens em relação a outros materiais no que tange à reciclagem: de
fácil coleta em grandes volumes comerciais e fácil identificação quando misturados com outros tipos
de papeis, o que resulta em um processamento com custo relativamente baixo, menor consumo de
água e energia em reação à celulose virgem. Outros fatores comparativos estão apresentados na
Figura 4, a seguir.
Figura 4.
Fatores para a produção de papel ondulado a partir de: papel reciclado X pasta de celulose
Fonte: dos autores (dados adaptados de CEMPRE, 2013).
Papel e papelão, presentes em grande quantidade no lixo urbano, são frequentemente descartados
por estarem sujos de resíduos ou contaminados. Isto pode incluir revestimentos de ceras, gorduras,
graxas, óleos, tintas, plásticos, alimentos, resíduos de metal, fixadores, grampos e pregos. Este
papelão contaminado pode afetar o funcionamento de máquinas resultando em um papel de má
qualidade. Um papelão com estes ou outros materiais contaminantes, não é reciclável e deve ser
descartado, aumentando os custos ou se negligenciado aumentado o risco do equipamento de
processamento.