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dosagem dos traços foi definida pela relação entre o volume da amostra de madeira e o volume de
um corpo de prova.
3.4 Densidade de massa aparente
Para o cálculo da densidade de massa aparente, utilizou-se um dos corpos de prova cilíndricos para
cada tipo de traço, repousando-o por 24 horas a em uma estufa a temperatura de 110°C. Passado
esse tempo, pesou-se o corpo de prova em balança, obtendo massa seca do referido traço. O
cálculo para a densidade de massa aparente utilizou o resultado da massa obtida na balança, em
kg, dividido pelo volume do corpo de prova, em m³.
3.5 Aspecto tátil
Para a verificação dos corpos de prova que apresentam o melhor aspecto tátil, para posterior análise
das propriedades térmicas, realizou-se uma análise visual da qualidade tátil. O método possui um
caráter relacional, visto que as análises são efetuadas a partir da comparação entre os corpos de
prova, sendo o critério de escolha o corpo de prova que apresenta aparência mais aproximada de
um contrapiso convencional.
3.6 Propriedades térmicas
Conforme a norma NBR 15220-2 (ABNT, 2005), o valor da resistência térmica de uma camada
homogênea de material sólido é determinado através da Equação 1.
=
Equação 1
Na qual:
e, indica a espessura de uma camada;
λ, indica a condutividade térmica do material.
Utilizando o cálculo da transmitância, apresentado da Equação 2, pode-se obter a quantidade de
calor que a amostra cede ao ambiente.
=
1
Equação 2
Em que:
U, é a transmitância térmica;
R, é a resistência mecânica.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Resistência mecânica
Após 28 dias da moldagem dos corpos de prova, estes foram submetidos ao ensaio de compressão
axial, apresentado na Tabela 2, onde os tipos de polímeros são comparados entre si, juntamente
com a argamassa de referência, utilizada sem a substituição de agregado miúdo natural por
polímeros. A Figura 4 mostra um comparativo da resistência mecânica em função dos traços em
substituição da areia por poliuretano, sendo apresentados os valores em 14 e 28 dias.