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Desta forma é possível comparar-se os resultados calculados no presente trabalho com os

resultados obtidos por outro autor, a fim de validar-se o método utilizado.

Figura 5.

Distribuição dos coeficientes de pressão

Observa-se que os coeficientes de pressão calculados são muito similares aos obtidos

experimentalmente no túnel de vento, havendo somente uma leve diferença na face superior do

cubo onde acontecem fortes gradientes de pressão devido à separação do escoamento. Esta

discrepância poderia ser reduzida aumentando o refinamento da malha na região dos fortes

gradientes de pressão, contudo, o custo computacional deve ser levando em conta.

Posteriormente, na Figura 4, mostram-se as distribuições de pressão média para os casos de

edificação com telhado de duas águas.

Pode-se perceber que na região de barlavento acontece a máxima pressão e na região da esteira

(sotavento) temos a mínima pressão. Com relação à inclinação do telhado, observa-se que quando

se incrementa o ângulo do mesmo, a área de alta pressão aumenta, fazendo com que exista uma

maior diferença de pressão entre as regiões a montante e a jusante da edificação. É justamente a

diferença de pressão entre as fachadas que gera o escoamento do vento no interior da edificação,

logo, a condição ótima é aquela em que se tem a maior diferença possível entre as pressões das

fachadas.

Calculado

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