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1. INTRODUÇÃO

Assim, como no Brasil, no Rio Grande do Sul, a produção de energia é preferencialmente hidráulica,

entretanto, devido a diversos fatores, principalmente a problemas ligados a menor incidência de

chuvas e ao aumento da demanda de energia, outras formas alternativas sustentáveis de energia

estão sendo buscadas.

A queda na oferta de energia causa sérios problemas, pois o país sofre com retração econômica,

causando problemas de falências em empresas, desemprego e privação de energia para grande

parte da população, como ocorreu na crise energética no período do Presidente Fernando Henrique

Cardoso, denominada pela mídia brasileira de Crise do Apagão (GOLDENBERG E PRADO, 2003).

A partir da resolução do Conama nº 279, de 27 de junho de 2001, o qual estabeleceu procedimentos

de licenciamento ambiental simplificado para empreendimentos elétricos de pequeno porte e da Lei

10.847 de 2004, com criação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e principalmente da Lei

10.438 de 15 de abril de 2002 e do Decreto nº 5.025, de 2004, no qual dispõem sobre o Programa

de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFRA), houve um maior incentivo a

outras fontes de geração de energia, que são mais sustentável, preservando os recursos naturais

e possibilitando um maior desenvolvimento sustentável.

2. OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo apresentar o cenário energético do Rio Grande do Sul e quais as

fontes renováveis mais utilizadas, verificando o quão sustentável é a matriz energética do estado.

3. MÉTODO DE PESQUISA

O presente trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa exploratória sobre as principais

característica da matriz energética brasileira e gaúcha, mediante revisão de normas e bibliografias

ligadas ao tema.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1.Brasil e o panorama no setor elétrico:

Dentre os países industrializados, a matriz energética do Brasil é a mais sustentável, contando com

usinas hidrelétricas, biomassa, etanol, eólica e energia solar (MINISTÉRIO DAS MINAS E

ENERGIAS, 2010).

Da energia elétrica produzida pelo Brasil, 75% dela é proveniente de usinas hidrelétricas, mas

quando ocorrem problemas como menor regime de chuvas, as usinas termelétricas são acionadas.

Essas usinas, devido ao combustível empregado, provocam poluição e maior emissão de gases

estufa, prejudicando o meio ambiente, além de elevar o preço da energia. Portanto, é essencial

buscar alternativas mais ambientalmente amigáveis para a geração de energia.

Nos últimos anos, houve uma grande expansão no setor elétrico no Brasil, o Ministério das Minas e

Energia estima que entre os anos de 2008 até 2017 haverá um aporte, tanto pelo setor público,

quanto privado, na ordem de 352 bilhões de reais para a ampliação do parque energético. Os

recursos do setor público são provenientes principalmente do Programa de Aceleração de

Crescimento (PAC), lançado em 2007 no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

(MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA, 2010).

No ano de 2002 foi criado pelo Ministério das Minas e Energia o Programa Proinfra - Programa de

Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, tendo por objetivo desenvolver fontes

alternativas e renováveis para a geração e produção de energia elétrica, considerando as questões

locais, o que propiciam um desenvolvimento mais sustentável, com redução dos gases que

provocam o efeito estufa, sendo que inicialmente a meta de implantação era de 3,3 TW em usinas