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experimental até o período de 45 h. Assim, com tal concordância, considera-se o modelo
matemático e numérico validado.
Figura 3.
T
vs.
H
no centro do reservatório: presente trabalho e resultados experimentais de Oliveski;
Krenzinger; Vielmo (2003)
3.2 Resultados e análises
O trabalho desenvolvido traz a análise do comportamento térmico do sistema quando a gola e a
saia do reservatório, originalmente metálicos, são substituídas pelo polímero fenol-formaldeído.
Este polímero é popularmente chamado de baquelite (JUNIOR, 2008). O baquelite possui baixa
condutividade térmica (BERGMAN et al., 2011) e é resistente a alta temperatura (WIJK; WIJK,
2015). Apesar do presente trabalho desconsiderar as características mecânicas de seus
componentes, apenas as térmicas, com baquelite é possível obter bons resultados com baixos
custos (VOORT, 1999).
A Figura 4 apresenta o perfil transiente de temperatura pela altura, para um total de 45 h, com
intervalos de 10h. Para cada intervalo de tempo são mostrados perfis de temperatura para 4
diferentes configurações estruturais, representadas por diferentes cores. Inicialmente pode-se
observar que ocorre estratificação térmica em todos os horários e para todos os casos simulados.
Apesar disso, é observado que, entre todos os horários mostrados, dois resultados apresentam
maior estratificação térmica, os quais correspondem aos casos com saia de aço inoxidável, com