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Categorias Indicador
Fórmula
Unidade
Tipo
Custo para destinação
final dos resíduos
R$ custo com destinação/ m³
resíduo gerado
R$/ m³
Resultado
Economia gerada com a
doação/ venda dos
resíduos
R$ economizados com a doação ou
obtido com a venda/ m³ resíduo
gerado
R$/ m³
Resultado
Reclamação de ruído
Número de reclamações de ruído
por mês
unidade
Processo
Reclamação por emissão
de material particulado
Número de reclamações de
material particulado por mês
unidade
Processo
Gestão dos
processos
(GP)
Índice de incorporação de
requisitos de meio
ambiente nos contratos
(n° de contratos com cláusula de
sustentabilidade/ n° de contratos
vigentes) x100
%
Processo
Instalações
provisórias
(IP)
Qualidade das instalações
provisórias
(n° de itens "conformes" em relação
ao tema avaliado /n° de itens
inspecionados em relação tema
avaliado) x100
%
Processo
Relação do
edifício com
o entorno
(RE)
Índice de reclamações
Número de reclamações
registradas no mês
unidade
Processo
Comunicados à vizinhança Número de comunicados enviados
por mês
unidade
Processo
Os indicadores propostos abrangem os aspectos sociais, ambientais e econômicos, sendo
essenciais para conduzir as ações de um canteiro sustentável, através de uma gestão simples e de
baixo custo, que pretendem contribuir significativamente para a redução dos impactos causada
pelas atividades nessa fase da construção.
5. CONCLUSÃO
Observa-se que as metodologias avaliadas, de um modo geral, buscaram desenvolver
procedimentos com foco no âmbito nacional e internacional, considerando tanto aspectos
ambientais quanto sociais. A partir das 721 boas práticas identificadas, as quais foram agrupadas
em 8 categorias específicas, pode-se selecionar as boas práticas mais adotadas, que serviram de
referência para o desenvolvimento dos 21 indicadores ambientais (pelos menos 1 por categoria)
propostos nessa pesquisa.
Conclui-se que os indicadores ambientais foram pouco discutidos nas metodologias estudadas,
sendo os mesmos de extrema importância na avaliação e monitoramento das ações. O
monitoramento requer que rotinas sejam traçadas, modos de checagem da implantação sejam
estabelecidos e indicadores de desempenho sejam definidos (PRIORI JR., 2011). Outro tema de
grande importância e pouco discutido nas metodologias estudadas foram os custos necessários
para a implantação das boas práticas. Os construtores ainda associam a adoção das práticas
sustentáveis com o aumento dos custos, sem levar em consideração os benefícios obtidos com as
mesmas, como a venda de materiais recicláveis; redução no consumo de água, energia e materiais;
aumento da produtividade; redução no número de acidentes de trabalho; melhor relacionamento
com a vizinhança; dentre outros.