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CE foram desenvolvidas com base em metodologias internacionais e nacionais, as pesquisas P1-

DF e P2-SP levaram ainda em consideração os aspectos regionais; a pesquisa P5-PE considerou

apenas aspectos regionais. O resultado mostra à preocupação no desenvolvimento de

metodologias adaptadas a realidade do país, além da consideração de aspectos regionais, o que

tende a resultar em uma maior adoção das metodologias propostas.

Tabela 2. Abrangência da metodologia

P1-

DF

P2-

SP

P3-

PE

P4-

DF

P5-

PE

P6-

ES

P7-

BA

P8-

BA

P9 -

CE

Baseado em referências

internacionais

x

x

x

x

x

x

Baseado em referências

nacionais

x

x

x

x

x

x

x

x

Considera aspectos regionais

x

x

x

x

Obras de infraestrutura

Obras de edificações

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Aplicável na pré-construção

x

x

x

x

x

x

Aplicável na construção

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Envolve aspectos ambientais

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Envolve aspectos sociais

x

x

x

x

x

x

x

x

Envolve aspectos econômicos

x

x

x

x

x

x

x

x

Todas as metodologias estudadas são aplicáveis em obras de edificações, sendo seis aplicáveis

na pré-construção e na construção (P1-DF, P2-SP, P3-PE, P6-ES, P8-BA e P9-CE) e três somente

na etapa de construção (P4-DF, P5-PE e P7-BA).

Os aspectos ambientais, sociais e econômicos são considerados em oito das metodologias

estudadas (P1-DF, P2-SP, P4-DF, P5-PE, P6-ES, P7-BA, P8-BA e P9-CE), e uma considera apenas

os aspectos ambientais (P3-PE). O fato das metodologias estudadas abrangerem metodologias

nacionais, e considerarem aspectos regionais, justifica a preocupação encontrada nas mesmas com

os aspectos sociais. Nas metodologias internacionais este aspecto é pouco abordado. Segundo

Lima (2010), na maioria das metodologias desenvolvida pelos países desenvolvidos, observa-se

uma maior ênfase nos aspectos ambientais, uma vez que estes países não enfrentam problemas

de grandes dimensões. Nota-se a importância do desenvolvimento de pesquisas para a adoção de

práticas sustentáveis em obras de infraestrutura, visto que todas as metodologias estudadas são

aplicáveis em obras de edificações.

4.2 IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS PARA CANTEIRO SUSTENTÁVEL

No total foram analisadas 721 boas práticas, não distintas, sendo muitas delas propostas em duas

ou mais metodologias. Essas boas práticas estavam divididas em categorias, as quais foram

definidas por cada autor. Buscando simplificar e organizar a análise das boas práticas propostas,

abrangendo os aspectos ambientais, sociais e econômicos, as mesmas foram agrupadas em oito

categorias: Aspectos Sociais (AS), Consumo de Água (CA), Consumo de Energia (CE), Consumo

de Materiais (CM), Gestão de Resíduos e Emissões (GRE), Gestão dos Processos (GP),

Instalações Provisórias (IP) e Relação do Edifício com o Entorno (RE).

A categoria AS aborda temas relacionados à qualificação, saúde e segurança dos funcionários,

além de boas práticas com a vizinhança, governo, fornecedores e demais envolvidos no processo.