887
Tabela 2.
Aclimatação das
Typha
com lixiviado
Dias de monitoramento Concentração de lixiviado no esgoto (%)
125
0
27
0,5
27
1
42
2
Tabela 3.
Características do lixiviado gerado na saída da ETLix
Parâmetro
Etapa
Plantio
Aclimatação
Avaliação do
tratamento
pH
-
8,6
8,4
DBO (mg/L)
-
203,2
684,2
DQO (mg/L)
-
2013,3
1725,6
Fósforo total (mg/L)
-
12,5
8,2
Nitrogênio Amoniacal
-
321,3
230,6
A aclimatação das mudas foi determinada por meio de acompanhamento fotográfico, realizado
semanalmente, desde seu crescimento e adaptação até sua estabilidade. Dois critérios visuais
foram adotados para a verificação da aclimatação: cor das folhas (verde ou palha/ressecada) e
crescimento.
O sistema operou de forma contínua, com vazão de 13,9 L/h (0,432 m³/dia) para cada
wetland
. Após
a etapa de aclimatação das plantas, iniciou-se a colocação de efluente consorciado - esgoto e
lixiviado -, nas proporções indicadas na Tabela 4. A concentração de lixiviado foi paulatinamente
aumentada, sem prejudicar as plantas, seguindo recomendação de Allen
et al
., (1989)
apud
Fleck,
(2003). Esses autores indicam a adaptação das plantas no
wetland
antes da aplicação do efluente
a tratar e, posteriormente, a sua diluição crescente, favorecendo o processo de aclimatação.
Tabela 4.
Aumento gradativo da concentração de lixiviado em relação ao esgoto
Dias de monitoramento Volume de lixiviado no esgoto (%)
13
8,0
35
16,0
20
64,0
28
100,0
O tratamento dos efluentes foi analisado semanalmente. Após a coleta, as amostras eram levadas
para o Laboratório de Microbiologia de Resíduos da Unisinos e, todas elas, mesmo as que iriam ser
utilizadas para análise imediata eram preservadas conforme indicado por Apha (2005). Foram
coletadas amostras na entrada dos
wetlands
(mistura entre esgoto e lixiviado), no reservatório das
misturas e na saída dos dois
wetlands
. Amostras do lixiviado e do esgoto antes da mistura também
foram monitoradas. A Tabela 5 mostra os métodos empregados nas análises.