87
Figura 1.
Fachada norte do edifício.
A influência das prateleiras de luz na temperatura do ar interno, no ambiente selecionado, foi
avaliada por meio de simulações computacionais realizadas com o software EnergyPlus V8. Estas
simulações foram feitas em cinco modelos, onde foram consideradas a presença de elementos de
proteção solar, a altura com relação ao solo da prateleira de luz e o ambiente sem nenhum tipo de
protetor solar, totalizando cinco modelos diferentes.
As Figuras 2 a 6 ilustram as configurações dos modelos do ambiente que foram analisados,
apresentando a perspectiva e corte de cada um. A Figura 2 apresenta o Modelo 1, que considera
a sala em sua configuração original com relação aos elementos de proteção solar de fachada,
beiral e brise; O Modelo 2 (Figura 3), com a prateleira de luz analisada a 1,80 metros do piso
externo da edificação; Modelo 3 (Figura 4), com a prateleira de luz analisada a 2,20 metros do
piso externo da edificação; Modelo 4 (Figura 5), com a prateleira de luz analisada a 2,60 metros
do piso externo da edificação; e Modelo 5 (Figura 6), sem nenhum tipo de protetor solar na
fachada. Todas as prateleiras foram simuladas na cor branca, com refletância de 0,88, e possuem
largura de 1,50 metros, a mesma dimensão do beiral existente.
Após a definição das características das configurações do ambiente que seriam simuladas por
meio do software EnergyPlus, utilizou outro software para gerar graficamente os modelos acima
mencionados. O software utilizado foi o SketchUp 2014, que por meio da associação com o plug
in OpenStudio, possibilitou a entrada dos dados referentes a geometria do ambiente e a criação
dos modelos, para que posteriormente fossem analisados pelo software de análise térmica.
Foram utilizados os dados do dia típico de verão do município de São Paulo, presentes na norma
NBR 15575-1/13 (ABNT, 2013a), para ambos os Estudos de Caso, uma vez que São Carlos se
encontra quase na mesma latitude de São Paulo. Os dados climáticos utilizados são apresentados
no Quadro 1.