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de compreenderem de que forma poderiam direcionar o investimento para que de facto fossem
produzidos os efeitos desejados.
Tendo em conta os resultados obtidos, verifica-se que as pessoas têm tendência a investir apenas
a partir do ponto em que obtêm melhorias de desempenho significativas. Os dois últimos patamares
apresentam o mesmo valor de vontade de investimento o que poderá indicar que as pessoas não
estão interessadas em investir mais do que 2000€, acima do investimento de referência, neste
indicador.
Na Tabela 4 apresenta-se a moda das respostas obtidas em cada patamar. Verifica-se que a
resposta mais repetida foi a situação em que as pessoas não investem mais do que o valor de
referência. Contudo, à medida que o investimento leva a melhorias de desempenho mais
significativas, mais pessoas fazem um investimento superior, sendo que no último patamar, apenas
14 pessoas mantêm a resposta de que não investiriam mais.
Tabela 4
. Moda dos resultados obtidos e número de vezes que esse valor é repetido
Benefício
Moda
Repetições
D
1 000 €
31
C
1 000 €
28
B
1 000 €
21
A
1 000 €
18
A+
1 000 €
14
Figura 17
. Intervalos de investimento por patamares de melhoria de desempenho
A mesma conclusão pode ser verificada na Figura 17 onde se observa que a grande maioria das
respostas em todos os patamares incidiu no intervalo de investimento entre os 1000€ e os 2000€.
Por outro lado, verifica-se que no patamar de desempenho mais elevados (A+) há mais pessoas a
investir em intervalos de investimento superiores, o que corrobora a tese de que as pessoas
investem mais quando sentem que esse investimento produzirá mais resultados.
4.2. Impactes ambientais relativos ao consumo de água
No que refere aos impactes ambientais relativos ao consumo de água, as pessoas têm tendência a
começar a investir logo em patamares de desempenho mais baixo (Figura 18). Isto pode estar
relacionado com o facto de o investimento de referência ser substancialmente mais baixo do que
no caso dos impactes ambientais associados ao consumo de energia.