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1442

Tabela 11.

Caracterização química do pó de rolagem de ágata

SiO

2

Fe

2

O

3

Al

2

O

3

CaO

SO

3

MnO

CO

2

95,01

1,24

0,85

0,59

0,06

0,03

2,06

3.2 Métodos

3.2.1 Matriz experimental

A matriz experimental realizada compreendeu a definição de três traços, um tipo de agregado miúdo

e quatro teores de substituição do agregado miúdo por pó de rolagem de ágata (PRA). Desta forma,

o estudo em argamassas abrangeu doze traços.

Figura 14.

Matriz experimental

3.2.2 Dosagem das argamassas

Para determinar a quantidade de material a ser utilizado em cada traço, primeiramente foi verificada

a massa específica destes materiais. Como estas são diferentes, as misturas foram realizadas em

volume, com subsequente transformação para um proporcionamento em massa. Para a realização

da dosagem de água, e posterior confecção dos corpos de prova (cp’s), as misturas de argamassa

foram realizadas conforme a NBR 7215 (ABNT, 1997).

Nesta dosagem, fixou-se a consistência em 225±10 mm, para todos os traços, variando, deste

modo, a quantidade de água para cada mistura. Após a moldagem dos corpos de prova, os mesmos

foram mantidos durante 24 horas em ambiente de laboratório e cobertos. Depois deste período eles

foram desmoldados e foram submetidos a cura submersa em água saturada com cal até os 28 dias

de idade, data esta da execução dos ensaios.

3.2.3 Ensaios realizados

Para se alcançar os objetivos propostos foram realizados os ensaios: de resistência à compressão

conforme NBR 5739 (ABNT, 2007); de resistência à tração na compressão diametral, conforme

NBR 7222 (ABNT, 2011); e de absorção de água por capilaridade, conforme descrito pela NBR

9779 (ABNT, 2012) adaptado por Venquiaruto et al. (2014), no qual os autores propõem o selamento

da superfície lateral dos corpos de prova, garantindo assim a absorção unidirecional e diminuindo

as variabilidades decorrentes da evaporação pelas laterais dos corpos de prova.