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Tabela 11.
Caracterização química do pó de rolagem de ágata
SiO
2
Fe
2
O
3
Al
2
O
3
CaO
SO
3
MnO
CO
2
95,01
1,24
0,85
0,59
0,06
0,03
2,06
3.2 Métodos
3.2.1 Matriz experimental
A matriz experimental realizada compreendeu a definição de três traços, um tipo de agregado miúdo
e quatro teores de substituição do agregado miúdo por pó de rolagem de ágata (PRA). Desta forma,
o estudo em argamassas abrangeu doze traços.
Figura 14.
Matriz experimental
3.2.2 Dosagem das argamassas
Para determinar a quantidade de material a ser utilizado em cada traço, primeiramente foi verificada
a massa específica destes materiais. Como estas são diferentes, as misturas foram realizadas em
volume, com subsequente transformação para um proporcionamento em massa. Para a realização
da dosagem de água, e posterior confecção dos corpos de prova (cp’s), as misturas de argamassa
foram realizadas conforme a NBR 7215 (ABNT, 1997).
Nesta dosagem, fixou-se a consistência em 225±10 mm, para todos os traços, variando, deste
modo, a quantidade de água para cada mistura. Após a moldagem dos corpos de prova, os mesmos
foram mantidos durante 24 horas em ambiente de laboratório e cobertos. Depois deste período eles
foram desmoldados e foram submetidos a cura submersa em água saturada com cal até os 28 dias
de idade, data esta da execução dos ensaios.
3.2.3 Ensaios realizados
Para se alcançar os objetivos propostos foram realizados os ensaios: de resistência à compressão
conforme NBR 5739 (ABNT, 2007); de resistência à tração na compressão diametral, conforme
NBR 7222 (ABNT, 2011); e de absorção de água por capilaridade, conforme descrito pela NBR
9779 (ABNT, 2012) adaptado por Venquiaruto et al. (2014), no qual os autores propõem o selamento
da superfície lateral dos corpos de prova, garantindo assim a absorção unidirecional e diminuindo
as variabilidades decorrentes da evaporação pelas laterais dos corpos de prova.