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carboxilatos. Os componentes que contemplam o sistema, considerando a composição da face

interna para a face externa, são: painéis de EPS, armados com tela soldada nervurada Gerdau

(série 61, tipo Q61, de aço CA-60 nervurado, diâmetro nominal das barras de 3,4mm, com

espaçamento entre as barras de 15 cm nas duas direções).

3.2 Ensaio de choque térmico

O ensaio de choque térmico foi realizado no laboratório de durabilidade do itt Performance e o

ensaio de visa avaliar a resposta dos sistemas verticais de vedação, principalmente no que tange

seu revestimento às alterações do clima passíveis de ocorrência nos revestimentos externos. Para

que exista a simulação da agressão real dos revestimentos e componentes, o dispositivo utilizado

para análise reproduz ciclos de aquecimento e resfriamento através do emprego de resistências

elétricas e resfriamento com jatos de água. A verificação da resposta dos sistemas faz uso de

termopares do tipo K e de um defletômetro de haste para mensurar os deslocamentos, como

representa as Figuras 2 e 3.

Figura 2.

Representação do ensaio com

defletômetro

Figura 3.

Representação do defletômetro, adaptada da

NBR 15575-4 (ABNT, 2013)

O ensaio prescrito no anexo E da NBR 15575-4 (ABNT, 2013) estabelece que a amostra deve ser

submetida a 10 ciclos sucessivos de ação do calor e resfriamento por meio de água. A amostra é

aquecida a 80±3ºC e mantida por 1 hora à esta temperatura constante (esse ensaio deve ser

realizado para duas amostras de cada sistema construtivo). Posteriormente é resfriado por meio de

jatos de água sobre a superfície da amostra até atingir a temperatura de 20±5ºC. O controle da

amostra, para que a mesma atinja a temperatura supracitada é feito através de 5 termopares,

alocados na amostra conforme sugestão da norma já descrita.

3.3 Ensaio de resistência ao crescimento de fungos emboloradores

A verificação da resistência do sistema ao crescimento de fungos emboloradores é realizada com

emprego de câmara contendo a dispersão de três tipos de fungos (Aureobasidium pullulans,

Aspergillus niger e Penicillium). Os componentes da câmara de ataque por fungos são: (1) tampa

da câmara (2) barras para suporte dos equipamentos (3) bandeja para disposição do solo (4)

interface de controle de temperatura e (5) base da câmara, como representa a Figura 4.