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Mundial de Chicago em 1932 (FRECHETTE, 1990). No Brasil, tal sistema construtivo surgiu por

meio da importação de kits pré-fabricados dos Estados Unidos no final da década de 90 (CRASTO,

2005).

Atualmente, o LSF é um sistema construtivo que utiliza componentes estruturais de alta resistência

e, segundo Crasto (2005), baixo peso. Também apresenta grande precisão dimensional, promove

a industrialização do processo construtivo, possibilita menores prazos de execução e gera menos

resíduos nos canteiros de obras.

Sua estrutura é composta por perfis metálicos dobrados a frio, revestidos com zinco ou liga

alumínio-zinco e, conforme Terni, Santiago e Pianheri (2008), para a vedação externa geralmente

são utilizadas placas cimentícias ou placas

Oriented Strand Board

(OSB). Já na vedação interna,

pode-se utilizar o gesso

Standard

em áreas secas e o gesso RU (resistente à umidade) em áreas

úmidas. As instalações são as mesmas utilizadas em outros sistemas convencionais e se encontram

embutidas entre as placas de vedação.

As construções em LSF possibilitam a manutenção nas instalações antigas ou a execução de novas

instalações de maneira mais rápida e limpa, onde a geração de resíduos é mínima e o gasto com

novos materiais também é baixo (TERNI; SANTIAGO; PIANHERI, 2008), tornando-o um sistema

mais sustentável.

Em 2013, a empresa Odebrecht apresentou o projeto da construção de 32 Unidades Municipais de

Educação Infantil (UMEI’s) utilizando o LSF em Minas Gerais. Conforme levantamento realizado

pela empresa, demonstrado na Figura 1, pode-se constatar a vantagem do sistema LSF em relação

à alvenaria na economia de água e na diminuição dos resíduos gerados durante a construção

(CARVALHO, 2014).

Figura1.

Estimativa do consumo de água e resíduo para construção das 32 UMEI’s

(CARVALHO, 2014)

Vivan, Paliari e Novaes (2010) afirmam que o LSF possui grande superioridade produtiva e

qualitativa sobre os sistemas tradicionais, pois promovem com maior eficácia a utilização da

construção enxuta como filosofia de trabalho.

Apesar de todas as vantagens supracitadas e o fato do Brasil ser um dos maiores produtores de

aço (matéria prima do LSF) do mundo (INSTITUTO AÇO BRASIL, 2016), esse método construtivo

ainda não é utilizado largamente nas edificações, onde predominam formas artesanais de

construção. Conforme dados do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA, 2016), estima-se