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3). De acordo com os novos parâmetros, neste teste de gotejamento, o elemento construtivo de

terra deve apresentar o índice de erodibilidade 2 para ser aplicado áreas externas.

Tabela 3.

Índice de erodibilidade para o Geelong test

CRITÉRIO (mm)

ÍNDICE DE ERODIBILIDADE

0≤ D < 5

5≤ D < 10

10≤ D <15

15≤ D

2

3

4

5 (falhou ou reprovou no teste)

Silva, Oliveira (2013) encontraram solos compactados com diferentes distribuições

granulométricasque atendem ao índice mínimo de erodibilidade do teste de gotejamento. O ensaio

de gotejamento se assemelha um pouco mais com as condições ambientais reais pelo fato da água

cair de maneira natural, pela gravidade, como acontece com as precipitações, desconsiderando

impactos de chuvas dirigidas. Falceto, Mazarrón, Canãs (2012) também aplicaram o teste de

gotejamento nas mesmas amostras de taipa de pilão em que aplicaram o teste com jato de água,

e, desta vez, todas as amostras apresentaram índice de erodibilidade adequados para sua

aplicação.A partir disso, o ensaio de gotejamento de água apresenta resultados commaior

correspondênciaas condições reais de exposição da parede de taipa de pilão, bem como maior

facilidade de adequação e instrumentação nos laboratórios brasileiros para realizarem ensaios de

durabilidade da taipa de pilão.

Os ciclos de molhagem e secagem se assemelham com o ensaio de durabilidade realizado em

materiais cimentícios (argamassa e concreto), porém, no caso do ensaio descrito nas normativas

da Nova Zelândia, ele deve ser feito posteriormente ao Spray Test. Narloch et al. (2015) aplicou os

procedimentos elencados na normaNZS4298 (1998), e constatou que nenhum bloco de terra sem

estabilização passa no teste sem sofrer deformação. Este resultado é esperado, pois no próprio

teste do jato d’água, os blocos de terra sem adição de cimento sofreram deformações, e então,

adotar como embasamento um teste que já reprova em primeira instância, dificilmente passará no

teste posterior. Além disso, o teste de ciclagem também não retrata a realidade de uma parede de

taipa de pilão, visto que a mesma não deve permanecer em contato direto com água, independente

de estar ou não estabilizada quimicamente.

5. CONCLUSÃO

Como proposta de requisitos de qualidade para um projeto de norma no que tange ao desempenho

físico-mecânico e durabilidade exigíveis para a aceitação da taipa de pilão destinada à execução

de paredes estruturais e de vedação de edificações são colocados: para a representação da parede

de taipa de pilão deve ser considerado o prisma de taipa de pilão, a qual deve possuir a forma

externa de um paralelepípedo quadrado e ter as seguintes dimensões mínimas: espessura (e) de

12 cm; comprimento (c) e altura (h) de 24 cm. No entanto, pode apresentar dimensões diferentes

da estabelecidas nesta norma desde que o comprimento (c) e a altura (h) do prisma sejam duas

vezes a sua espessura (e); resistência característica à compressão simples da parede de taipa de

pilão é 70% da resistência média obtida do ensaio aplicado na amostra de prismas; a espessura

mínima da parede de taipa de pilão para vedação é de 12 cm; e para a parede de taipa de pilão

com função estrutural é de 20 cm; aesbeltez da parede de taipa de pilão, razão entre a altura (h) e

a espessura (e) da parede, não deve exceder a 25 para parede de vedação e deve ser no máximo