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nos gases da sinterização quando comparado aos gases da formulação de referência (só com

argila). O aparato utilizado no estudo é demonstrado pela Figura 1.

Figura 1.

Aparato experimental para coleta de emissões

Fonte: Pureza (2004).

Silva (2006), por sua vez, estudou a adição de PAE em formulações de 0, 1, 5, 10, 20 e 30% em

peso de pó, investigando também a evolução do zinco presente no resíduo durante o

processamento do material inserido em um reator de quartzo e sinterizado em um forno elétrico do

tipo mufla. As emissões gasosas provenientes da sinterização dos corpos-de-prova a 850, 950 e

1050°C, com taxa de aquecimento de 150°C/h e 300°C/h, em patamar de queima de 2 horas, foram

coletadas em frascos com água deionizada, imersos em banho de gelo. A baixa temperatura foi

utilizada para aumentar a solubilidade dos gases em solução, analisada por espectroscopia de

absorção atômica. O sistema de coleta é ilustrado na Figura 2.

Figura 2.

Sistema de coleta de gases da sinterização

Fonte: Silva, 2006.

Concluiu-se que o elemento zinco não ficou totalmente imobilizado na estrutura cerâmica, sendo

emitido em maiores quantidades conforme o aumento da taxa de aquecimento, mas ainda assim

em valores inferiores a legislação vigente. (BRASIL, 1999).

Considerando as condições de processamento de massas cerâmicas e os elementos voláteis e

semi-voláteis encontrados na maioria dos estudos com determinação de composição do PAE, foram

eleitos como parâmetros de interesse: cádmio, chumbo, zinco e cloro, que deverão ser devidamente

coletados caso venham a ser volatilizados durante a etapa de sinterização.