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NBR 5626 (ABNT, 1998). Também, foi elaborada e detalhada a sistemática de funcionamento do

sistema de modo a prever o abastecimento com água potável em casos de falta de efluente tratado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Análise Quantitativa e Qualitativa do Efluente Tratado

Através dos dados obtidos sobre a quantidade de efluente gerada pela estação de tratamento da

indústria no ano de 2015, foi possível obter as vazões médias diárias de geração, conforme

apresentado na Tabela 1.

Tabela 1.

Vazões médias diárias de efluente gerado pela ETE no ano de 2015.

Período

Limite de Vazão (m³/dia)

Vazão média (m³/dia)

Janeiro

75

47,50

Fevereiro

75

44,33

Março

75

45,50

Abril

75

54,96

Maio

75

50,04

Junho

75

52,50

Julho

75

52,85

Agosto

75

50,04

Setembro

75

43,00

Outubro

75

50,74

Novembro

75

46,50

Dezembro

75

54,35

ANUAL

75

50,04

A vazão média diária anual gerada de 50,04 m³/dia apresentou num nível consideravelmente inferior

ao nível de capacidade da estação, o que representa um indicativo de ociosidade da estação de

tratamento. Cabe lembrar que o volume de efluente final gerado está ligado diretamente com o

volume de produção da fábrica, que oscila conforme as demandas de mercado.

Em relação a análise qualitativa, os parâmetros avaliados foram os seguintes: potencial de

hidrogênio (pH); demanda bioquímica de oxigênio (DBO); demanda química de oxigênio (DQO);

fósforo total (P total); nitrogênio amoniacal (N amoniacal); sólidos suspensos (SS); coliformes

termotolerantes; sólidos dissolvidos (SD); temperatura da amostra; cor; turbidez; odor; teor de óleo

e graxas; nitrito e nitrato.

Os valores médios obtidos para cada parâmetro analisado no ano de 2015 foram comparados com

os parâmetros recomendados pelo SINDUSCON – SP (2005) para água de reúso classe 1, na qual

está inserido o reúso de água para bacias sanitárias, juntamente com os valores da licença de

operação da indústria, emitido FEPAM, conforme é apresentado nas Tabela 2 e 3.