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Figura 1.
Etapas do processo de tratamento de efluentes da indústria.
Posteriormente foi realizada a análise quantitativa e qualitativa do efluente gerado pela estação de
tratamento da indústria.
Na análise quantitativa, foi obtida a quantidade de efluente gerada pela ETE com base no ano de
2015, sendo feita uma média diária de geração.
Na análise qualitativa, a partir dos relatórios de laboratório obtidos também no ano de 2015,
determinou-se os diversos parâmetros físico-químicos constituintes do efluente gerado pela ETE da
indústria.
A partir da análise qualitativa, foi realizado um comparativo dos parâmetros obtidos do efluente
gerado pela ETE da indústria com os parâmetros para reúso em bacias sanitárias recomendados
pelo SINDUSCON – SP (2005), juntamente com os valores da licença de operação da indústria,
emitido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). Através da comparação, foi
possível avaliar se o efluente tradado tem ou não condições para o reúso em bacias sanitárias
existentes na unidade da indústria.
Após a realização das análises quantitativas e qualitativas do efluente, foi feita uma estimativa do
volume de efluente necessário para suprimento da demanda nos locais de uso em bacias sanitárias
da indústria, juntamente com o dimensionamento do reservatório de armazenagem do efluente
tratado na saída da estação de tratamento.
A estimativa de demanda de consumo diário levou em consideração o tipo de consumo, neste caso,
bacias sanitárias e o número de funcionários, ou usuários do sistema. Para o dimensionamento do
reservatório, levou-se em consideração a possibilidade de ampliação da planta industrial e aumento
da demanda de consumo. O dimensionamento do sistema de reúso foi realizado conforme a norma