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implementation of laws’ demands and the planning and control of production in what concerns long

and short periods of time, showing, like so, the construction and demolition waste might become an

important tool of support for control in a worksite, not only representing problems. The study has

developed through analysis of the data collected by the means of the indicator of sustainability,

adopting a sample of ten analyzed worksites, through a period of five years. Therefore, many utilities

could be defined, showing that the mere fact of controlling data obtained by the registration of the

monthly-generated volume of waste in the worksites makes the usage of these indicators possible.

If the residue is a reality, it is valid to use it in favor of the means of companies’ growth, turning a

problem into an auxiliary tool for the promotion of the continuous increase inside the processes, as

long as it’s properly managed.

Keywords:

Management, waste, indicators, civil construction.

1. INTRODUÇÃO

Houve um tempo em que não havia preocupações com as questões ambientais e os resíduos eram

gerados pelas empresas e despejados na água, no ar ou no solo, sem controle, sem

responsabilidade e sem fiscalização ambiental (CEBDS, 2010). Com a permanência desse

pensamento, muito se desenvolveu nas diferentes indústrias ao longo do tempo, até o momento em

que diferentes problemáticas passaram a fazer parte da realidade da sociedade como um todo,

como por exemplo, o esgotamento dos recursos naturais e a geração de resíduos. Enquanto a

maioria dos setores industriais desenvolvem-se tecnológica e ambientalmente em seus aspectos

produtivos, a indústria da construção civil continua sendo enquadrada como exemplo de setor

atrasado, com baixos índices de produtividade, elevados desperdícios de recursos, apresentando

como principal característica a geração de grandes volumes de resíduos. Segundo Suzer (2015),

somente a indústria da construção é responsável pelo consumo de 40% dos recursos naturais em

todo o globo, 12% das reservas de água potável, gerando de 45% a 65% dos resíduos produzidos

e emitindo 48% dos gases prejudiciais que contribuem para o efeito estufa, poluindo ar e água,

ameaçando o esgotamento dos recursos naturais e promovendo o aquecimento global.

Segundo Seiffert (2011), uma preocupação cada vez mais evidente em meio ao setor da construção

é a constatação da existência de limites ambientais no crescimento econômico, levando a uma

crescente discussão que ocasiona a elaboração de políticas associadas a esses limites e, nas

respectivas práticas, a proteção ambiental. Assim, as perdas associadas à geração dos resíduos,

além de representarem um alto custo às empresas construtoras, impactam duplamente sobre o

meio ambiente: ao aumentar, desnecessariamente, o consumo de matéria-prima e ao ampliar o

volume de resíduos enviados às áreas de destinação (ARAÚJO, 2009).

Segundo a Abrelpe (2014), o índice de geração de Resíduos de Construção e Demolição - RCD no

Brasil é de 0,603 kg/hab./dia e, na região sul do país, a geração é de 0,569 kg/hab./dia. Para o

município de Passo Fundo, a estimativa de geração de RCD é de 0,55 kg/hab./dia, índice que se

aproxima da estimativa brasileira, equivalente à região a qual pertence (BERNARDES et al., 2008).

Como responsável pela mobilização de capital, as atividades produtivas não poderiam se separar

das causas ambientais, principalmente no setor da construção civil, o qual é considerado um dos

maiores causadores de impactos, seja pelo uso de matérias-primas retiradas da própria natureza

ou ainda pela geração de resíduos, o que pode ser observado em todo ciclo de vida de uma

construção, desde a produção, o uso/manutenção até a demolição.

Segundo Wu et al. (2014), durante a fase de construção de novos edifícios, as perdas de materiais

por resíduos são consideradas inevitáveis, e as causas típicas incluem, entre outros, o método de

construção, o tamanho do projeto, o tipo de construção, a forma de armazenamento dos materiais,