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Tabela 5 – Aspectos quali-quantittivos dos resíduos do INSTITUTO DE BIOLOGIA (IB).

Classe

Tipo

Quantidade (kg/dia)

%

A, B e E Perigosos

35,507

42,24

A e E

Infectantes e Perfuro cortantes

24,125

28,70

B

Químicos

11,382

13,54

D

Não perigosos

48,542

57,76

Recicláveis

11,898

14,16

Plásticos

2,948

3,51

Papéis/papelões

8,948

10,65

Vidro

0,001

0,00

Alumínio

0,001

0,00

Erros na segregação

3,296

3,92

Compostáveis

0,00

0,00

Rejeitos

33,348

39,68

Total

84,049

100,00

Fonte: CAMPANI, 2012.

Destacando-se a informação de que, onde a fração compostável foi segregada, apresentou valores

superiores a 30% do total dos resíduos gerados.

A dificuldade, na obtenção destes dados, ocorre pela falta de segregação na fonte, mesmo que o

sistema de coleta da UFRGS já preveja a cor marrom, para os sacos plásticos a serem utilizados

para a coleta de materiais compostáveis, diferenciando dos materiais coletados em sacos pretos,

como os não recicláveis, ou que também podem ser entendidos como sendo os rejeitos, além dos

sacos azuis para os recicláveis. Esta situação é explicada pela não implantação plena do projeto

de compostagem, com a instalação de composteiras em pontos internos da UFRGS, sendo que

onde não existe a estrutura para o tratamento, não se justifica a coleta segregada.

3. PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E A COMPOSTAGEM LOCAL

A UFRGS vem desenvolvendo o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme prevê a

Lei 12;305/10, a partir de Planos específicos de suas Unidades Acadêmicas. Sendo que um dos

itens apregoados é a implantação de composteiras locais.

A tecnologia utilizada tem sido com a utilização de minhocas Vermelhas da Califórnia, por suas

características operacionais, como a velocidade de decomposição do material, independência em

relação a temperatura ambiente e a disponibilidade de minhocas, pela sua fácil e rápida reprodução.

Dos dados obtidos, na fase de diagnóstico, cabe salientar que a fração compostável, medida no

Ceclimar, já se trata de matéria orgânica destinada a composteira local, tendo sido colocado como

não reciclável, ainda a fração coletada pela varrição do pátio, que é majoritariamente composta de

folhas, que também deverão ser destinadas a compostagem. No caso do IPH os valores obtidos

representam materiais encontrados nos sacos pretos, destinados a não recicláveis, mas que pela

concentração de materiais compostáveis, foi possível a sua segregação no momento da pesagem.

Estes dados salientam que as experiências já iniciadas de compostagem deverá crescer nos

próximos anos. Nas figuras abaixo são apresentadas composteiras já implantadas em Unidades

internas da UFRGS, como o Ceclimar, Depto. Eng. de Materiais, AGA, Leamet, Lamef, Faculdade

de Arquitetura, Escola de Administração, PGDR, NEEA, Casa da Economia Solidária, Gráfica,

Centro de Sensoriamento Remoto, CGTRQ.