Table of Contents Table of Contents
Previous Page  2150 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 2150 / 2158 Next Page
Page Background

2150

(INTERNATIONAL DARK-SKY ASSOCIATION, 2011) como causadores de poluição luminosa,

conforme Quadro 1.

Quadro 4.

Variáveis analisadas relacionadas à poluição luminosa

Variável

Justificativa

Fotometria

(Curvas fotométricas)

Evitar fachos de luz acima da linha do horizonte, pois são associados a todos

os componentes da poluição luminosa

Evitar luminárias

non-cutoff

, pois a emissão de luz em todas as direções

contribui para o brilho no céu, ofuscamento e iluminação intrusiva

Temperatura de cor da

fonte de luz (Kelvin)

Evitar fontes de LED acima de 4000 K, pois nessa faixa de cor o componente

azul da luz se mistura com o brilho dos corpos celestes e contribui para o

brilho no céu, além de influenciar no ofuscamento

Altura de montagem

(Metros)

Evitar alturas abaixo dos 7 m, pois são agravantes para o ofuscamento dos

pedestres

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 PESQUISA DOCUMENTAL DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

4.1.1 Análise da fotometria

Foram encontradas luminárias de três tipos. As luminárias tipo 1 são históricas, com fontes em

vapor de sódio, conforme mostra a Figura 7. A DIP não dispõe das curvas fotométricas desse

modelo de luminária por ser antigo; entretanto, observa-se que é uma luminária

non-cutoff,

porque

não se controla a direção da luz emitida, o que pode contribuir para todos os componentes da

poluição luminosa.

As luminárias tipo 2 têm um estilo antigo com fontes em vapor metálico, Figura 8. Da mesma

maneira que a luminária anterior, não há fotometria especifica disponível na DIP, mas se pode

observar que, nesse caso, há controle da emissão de luz além da linha do horizonte, o que evita o

brilho no céu e melhora a eficiência energética do conjunto.

Figura 7.

Luminária tipo 1 durante o dia e noite, na Rua dos Andradas

Fonte: foto dos autores

(2016)