1626
3.3.2 Limite de liquidez
Para esse ensaio, foi executada a preparação do solo, secando-o em estufa por 24 horas. O limite
de liquidez das amostras de solo da aldeia seguiu o procedimento determinado pela NBR 6459 –
Determinação do Limite de Liquidez. Assim, foi adicionado água destilada na amostra e esta foi
amassada até atingir uma homogeneização completa.
Nesse ensaio, adicionou-se solo da aldeia material, bem como este misturado com cinza volante,
conforme visto na Figura 10, à concha de Casagrande e, com a ajuda de um cinzel, foi aberta uma
ranhura de forma que se pôde enxergar o fundo da concha. A manivela do equipamento foi girada
duas vezes por segundo, fazendo com que a concha caísse em queda livre. Conforme a NBR 6459,
as extremidades da ranhura devem se unir ao longo de 13 mm de comprimento, no intervalo de 15
a 35 golpes. No solo da aldeia foi acrescentada cinza volante visando o aumento da coesão da
amostra, foram adicionadas 5%, 10% e 20% de cinza volante e, com os resultados obtidos, foi
elaborado gráfico padrão para apresentação dos resultados desse ensaio, com a relação número
de golpes x teor de umidade. Por fim, determinou-se o teor ideal de cinza volante de 10%.
3.3.3 Compactação do solo
O ensaio de compactação, conforme a NBR 7182, visa relacionar a massa específica aparente seca
(γd) com o teor de umidade em solos quando compactados. A amostra de solo foi colocada em um
cilindro de 1000 cm
3
, divida em três camadas, intercalando em cada uma delas 26 golpes, com um
soquete de 2,5 kg solto de uma altura de 30 cm. Após a compactação retirou-se o corpo de prova
do cilindro e coletou-se de seu centro uma pequena amostra para determinação de umidade.
Esse processo repetiu-se por diversas vezes, sempre com um incremento de 2% na umidade
anterior, até obter-se os pontos para a determinação da curva de compactação. O ponto máximo
corresponde ao peso específico seco máximo (γd
máx
) e o teor de umidade associado é a umidade
ótima (ω
ótima
), que apresentou o valor de 9,5%.
Na Figura 11 é apresentada a fôrma utilizada para realização do ensaio de compactação.
Figura 11
– Fôrma utilizada para o ensaio de
compactação
Fonte: Elaborada pelos autores
Figura 12
– Corpo de prova utilizado no ensaio de
resistência à compressão
Fonte: Elaborada pelos autores