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6. CONCLUSÃO

O Farrezão é um espaço de grande relevância para Santa Maria, pois trata de um espaço

estruturador da cidade, e culturalmente importante, pois os cidadãos usufruem do espaço com

práticas de lazer, nesse sentido, foi mantido suas características arquitetônicas e utilizado como

caráter preponderante a cobertura para partido das soluções adotadas. A importância do estudo

aplicado a um edifício público conectado à rede elétrica urbana busca demonstrar a viabilidade da

aplicação da tecnologia proposta e popularizar a utilização da mesma.

A eficiência dos painéis FV é um fator importante na hora da escolha, porém outros aspectos devem

ser analisados como a integração arquitetônica com a edificação, a resistência às altas

temperaturas, os custos dos painéis, desgastes, dimensões, entre outros. Por ser uma tecnologia

recente, a geração fotovoltaica possui alguns empecilhos para sua disseminação. Os painéis

solares não atingem rendimentos que se justifiquem e o mercado tem dificuldades de suprir as

necessidades para geração de potências mais elevadas. Frente aos desafios de geração de energia

no contexto atual, o potencial da energia solar não pode ser ignorado e uma das formas de

disseminar esta cultura é desenvolver projetos e políticas públicas eficientes neste sentido.

Com esse estudo pode-se concluir que através das análises e das diretrizes estabelecidas sobre a

energia fotovoltaica no Brasil para o sistema de cooperativa, é benéfico para todo o contexto da

inserção e também como beneficio social e econômico para o poder público, onde é possível

redistribuir a energia gerada durante o ano, contribuindo para outros pontos de consumo, mesmo

quando a geração é menor que a demanda, pois nos demais meses, a geração se sobrepõe a

demanda e de contra partida o excedente de energia gerada é injetada a rede elétrica. Portanto é

importante que a comunidade acadêmica aborde o tema, pois está intrínseco de que a inclusão de

tecnologias sustentáveis deve ser difundida na sociedade como um todo, a fim de proporcionar um

mundo igualmente mais justo e habitável.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Micro e minigeração distribuída: sistema de

compensação de energia elétrica.

2ª Edição. Brasília: ANEEL, 2016.

Grupo Setorial de Sistemas Fotovoltaicos da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e

Eletrônica), LCA Consultores e PSR Soluções e Consultoria em Energia.

Propostas para inserção da

energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira.

2012.

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. PBE - Programa Brasileiro de

Etiquetagem.

Tabela de Eficiência Energética - Sistema de Energia Fotovoltaica - Módulos – edição

01/2016

. Disponível em

<http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/tabela_fotovoltaico_modulo.pdf>

.

Acesso: 07 dez 2016.

KEELER, M.; BURKE, B..

Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis

. Tradução técnica:

Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2010.

MME – Ministério de Minas e Energia;

EPE

- Empresa de Pesquisa Energética. Nota Técnica DEA 19/14:

Inserção da Geração Fotovoltaica Distribuída no Brasil – Condicionantes e Impactos

; Série:

Recursos Energéticos. Rio de Janeiro. 2014.

PINHO, J. T.; GALDINO, M. A.. Grupo de Trabalho de Energia Solar Fotovoltaica (CRESESB/CEPEL).

Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos

; CEPEL-CRESESB. Edição Revisada e

Atualizada. Rio de Janeiro, 2014.