XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica
XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 704 Inscrição: 3869493 - apresentação oral AVALIAÇÃO DA BIODEGRADABILIDADE DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM FASES DISTINTAS DO ATERRO SANITÁRIO DE SÃO LEOPOLDO Autor(a): Marchello Luiz Grando Coautor(es): Vinícius Martins Marques; Pamela Lisie Ghesla; Gisele Catrine Silva da Silva; Marco Aurélio Santos; Luciano Francisco Flores Rosa; Luciana Paulo Gomes. Orientador(es): Instituição: Unisinos (UNIBITI - Unisinos) Área de conhecimento: Engenharias PPG em Engenharia Civil Os lixiviados gerados em aterros sanitários apresentam grande varia- bilidade em sua composição e, caso descartados sem tratamento, po- dem gerar problemas ambientais como contaminação dos solos e dos corpos de água. É de fundamental importância que se conheça suas características e que haja um eficiente sistema de tratamento destes efluentes, minimizando desta forma seus impactos ambientais. Nes- te sentido, este trabalho caracterizou as 6 fases de operação do ater- ro sanitário da CRVR em São Leopoldo, a fim de monitorar a biode- grabilidade e sugerir alternativas para o tratamento de lixiviado, em substituição à ação atual de envio para tratamento externo. A biode- gradabilidade do lixiviado varia com o tempo e pode ser determina- da pela variação da relação DBO/DQO, a qual resulta em 0,4 a 0,6 em aterros jovens até 0,05 a 0,2 para aterros mais velhos, onde o mate- rial aterrado encontra-se praticamente estabilizado, ou seja, a maior parcela da matéria orgânica é constituída de compostos recalcitran- tes. Durante um ano foi realizado o processo experimental por meio de caracterização físico-química das 6 fases de operação do aterro em estudo. A amostragem ocorreu a cada 30 dias e os parâmetros analisados foram DQO e DBO. Os resultados desta pesquisa variam de 133 mg/L (maio, fase 3) a 14.665 mg/L (março, fase 2) para DQO e 3.083 mg/L (novembro, fases 4 e 6) a 24.198 mg/L (março, fases 4 e 6) para DBO. Os valores, em média, da relação DBO/DQO foram 0,238 para a fase 1; 0,228 para a fase 2; 0,197 para a fase 3; 0,367 para as fases 4 e 6 e 0,123 para a fase 5 durante o período estudado. Notou-
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