XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

637 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre Inscrição: 5141949 - apresentação oral A RELAÇÃO DA TEORIA DE PIKETTY E A REFORMA TRIBUTÁRIA PÓS CORONA VIRUS – UMA ANÁLISE DO ARTIGO DE CECÍLIA KERSTENEZKY E FÁBIO WALTENBERG Autor(a): Paula Alves dos Santos Coautor(es): Orientador(es): Marciano Buffon Instituição: Unisinos (UNIBIC - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas PPG em Direito O presente artigo apresenta a visão dos pesquisadores sobre o cená- rio global pós-pandemia do novo coronavírus. Abordando inicial- mente o contexto apresentado por Thomas Piketty no livro Capital et Idélogie, o autor faz um apanhado da linha do tempo histórica da so- ciedade e suas desigualdades em diversos meios sociais. Os autores visam garantir o embasamento e qualidade da pesquisa apresentada através da coleta de uma grande quantidade de dados obtidos inter- nacionalmente e que documentam a evolução da desigualdade so- cial ao redor do globo, principalmente após a pandemia atual em que nos encontramos. O principal ponto do artigo é a proposta de tribu- tação progressiva sobre a riqueza, a herança e a renda. Os pesquisa- dores apresentam a situação pós pandêmica como a razão para ex- posição de situações já pré-existentes e que serão potencializadas na era pós-COVID. Segundo Piketty, o socialismo participativo consiste na incidência de impostos progressivos e graduais sobre as condições de riqueza, herança e renda. Esse socialismo potencializaria a que- da da desigualdade social do século XX. A manutenção de impos- tos indiretos seria mantida apenas em casos de extrema necessidade e importância, transferindo a carga tributária única e exclusivamente para impostos diretos, ou seja, aqueles que implicam sobre a rique- za financeira direta. O Brasil se encontra no macro cenário o qual a desigualdade é um aspecto crescente na economia social. Essa carac- terística segue a tendência geral dos países subdesenvolvidos, fican- do atrás no quesito desigualdade apenas dos países produtores de pe- tróleo do Oriente Médio. O autor faz uma abordagem crítica sobre o

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