XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 566 Inscrição: 5895895 - apresentação oral MEMÓRIA DAS/NAS MÍDIAS: DA DISSECAÇÃO DE INTERFACES ÀS PERSPECTIVAS LABORATORIAIS Autor(a): Rodrigo Brum Westphalen Coautor(es): Orientador(es): Gustavo Daudt Fischer Instituição: Unisinos (UNIBIC - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas PPG em Ciências da Comunicação A pesquisa “Memória das/nas interfaces: do audiovisual confinado às audiovisualidades soterradas em interfaces enunciadoras de me- mória” (FISCHER, 2015) previu, como segunda etapa de seu desen- volvimento, a criação de estratégias para a exposição dos resultados obtidos. Entre as opções apresentadas, havia a criação de um web- site que visa organizar e dar acesso via internet à categorias sígni- cas, como vídeos, textos, imagens e sons por meio de hiperlinks e co- nexões hipermidiáticas. Este website (memorianasinterfaces.com.br) faz uma cartografia de construtos de memória que enunciam dar a ver o “passado” de diversos produtos tecnoculturais (televisão, soft- wares, websites, entre outros). Nesse caso, as interfaces, entendidas como culturais (MANOVICH, 2001), são capturas de tela de sites que se intitulam como arquivistas, memorialistas, ou nostálgicos, ou seja, sites que enunciam ao usuário a experiência de vivenciar o con- tato com softwares, sites, audiovisuais e audiovisualidades já obsole- tos, antigos, ou não mais acessíveis na fonte de origem. Como funda- mentação teórica, a pesquisa recorreu à discussões sobre memória, duração, efemeridade, banco de dados, virtualidade, software e, cla- ro, o próprio conceito de interface. O “passado” que é acessível do/ no digital é entendido, então, como imagem-lembrança, nos termos de Bergson (2010). Buscou-se em Chun (2011) uma análise da dinâ- mica que seria própria da memória das mídias digitais, caracteriza- da principalmente por uma relação degenerativa/regenerativa. Neste efêmero durante proposto pela autora, há um contínuo apagamento e soterramento, assim como o ressurgimento de “novidades” não-si- multâneas. A pesquisa, então, escava (HUHTAMO, 2011) esses “sí-

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