XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica
XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 410 Inscrição: 8223400 - apresentação oral LITERATURA AFRO-BRASILEIRA NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE ANÁLISE DE AMORAS, DE EMICIDA Autor(a): Fernanda Rodrigues da Silva Coautor(es): Orientador(es): Instituição: Feevale (Outras - Alunos externos) Área de conhecimento: Ciências Humanas PPG em Educação O presente estudo propõe-se a refletir sobre a presença da literatura afro- brasileira no 2º ano do Ensino Fundamental, com vistas à for- mação de leitores, e, consequentemente, à formação de uma socie- dade em que discursos discriminatórios não encontrem eco. Nesta perspectiva, propõe-se uma análise da obra Amoras , de Emicida, a partir da criação de um roteiro de leitura, evidenciando a relação en- tre ficção, formação de leitores e educação para as relações étnico-ra- ciais. Desse modo, a pesquisa tem como objetivo investigar quais as contribuições da literatura afro-brasileira no 2° ano do Ensino Fun- damental, no que se refere à formação de leitores e, consequente- mente, à educação das relações étnico-raciais. A proposta justifica- -se pela necessidade de se refletir sobre o fato de que o Brasil, apesar de apresentar uma rica diversidade cultural, mostrar-se um país ex- cludente e preconceituoso, situando-se entre os dez mais desiguais do mundo. Vivemos, portanto, em um país multicultural, no qual as origens e culturas não são preservadas, valorizadas e representadas. Entende-se que a literatura, particularmente a afro-brasileira, na me- dida em que traduz a valorização da diversidade cultural, contribui com a elucidação destas questões. Sua presença em sala de aula tam- bém está em conformidade com a Lei 10.639/2003, que traz a obri- gatoriedade da História e Cultura Afro-brasileira e africana nos cur- rículos das Redes de Ensino. Os resultados parciais indicam que as literaturas com representação de protagonistas negros podem cons- truir relações autoafirmativas e identitárias entre os leitores e as nar- rativas, incentivando o interesse pela leitura e valorizando diferentes culturas e realidades. Nesse sentido, é possível afirmar que a repre-
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