XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

359 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre Inscrição: 4065284 - apresentação oral MICROTOMOGRAFIA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DE POROSIDADE E CONECTIVIDADE DAS TUFAS DA FORMAÇÃO CRATO – BACIA DO ARARIPE Autor(a): Mauricio Oliveira Righi da Silva Coautor(es): Jaqueline Lopes Diniz Orientador(es): Instituição: Unisinos (PIBIC/CNPq - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra PPG em Geologia A microtomografia é uma técnica não destrutiva que permite o es- tudo tridimensional das características permoporosas de uma rocha, como a porosidade e a conectividade. A Formação Crato é cronoes- tratigraficamente análoga às rochas reservatório do Pré-Sal, fazendo parte da megasequência de pós-rifte I da Bacia do Araripe, localizada no Sul do Ceará. A Formação Crato é formada por calcários, a exem- plo de laminitos, que por dissolução química tem sua porosidade e permeabilidade aumentada, gerando fraturas vugulares posterior- mente preenchidas por tufa calcária. O presente estudo tem como objetivo quantificar o índice de porosidade total destas tufas e quan- tificar a porosidade efetiva desta rocha. Este resultado trará avanços no estudo de modelos de reservatórios, uma vez que os depósitos do pré-sal são análogos à Formação Crato. Para esse estudo foi utiliza- da uma amostra cilíndrica da tufa (plugue), da qual 1187 imagens fo- ram feitas em um microtomógrafo computadorizado de raios-X no Laboratório de Tomografia Computadorizada de Raios X do Depar- tamento de Energia Nuclear da UFPE, e levadas a um software para processamento das imagens, reconstrução 3D e análise e interpreta- ção do modelo digital. O software utilizado foi o Avizo versão 2019.4, no qual foi gerado o modelo 3D para a amostra. Com este modelo foi possível separar a amostra em duas camadas, a sólida e a porosa, a fim de calcular o volume da porosidade da rocha e sua conectivida- de. Com o modelo de porosidade da rocha e quantificar esta conec- tividade dos poros. Os resultados preliminares indicam que 49,6%