XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre 260 Test (TSST) experimento que induz o estresse social. Para avaliar a resposta fisiológica frente ao estresse foi coletado o cortisol salivar em quatros tempos distintos durante o processo: T1 (linha de base, 1 minuto antes do TSST), T2 (imediatamente após o TSST), T3 (15 minutos após o TSST) e T4 (30 minutos após o TSST). Quanto aos escores de severidade dos maus-tratos a média foi de 13,5 (DP=8,1), variando de 4 a 38 pontos, enquanto o escore multiplicidade variou de 0 a 5 entre os participantes. Os grupos diferiram quanto ao nível de cortisol no T3 (U= 89,000; p≤0,05) e houve tendência a diferen- ça no T4 (U=102,000; p=0,077). Em ambos os tempos o GR teve me- nor resposta fisiológica de cortisol que o GC. Em uma análise consi- derando medidas contínuas verificou-se uma correlação negativa do escore de severidade com do cortisol salivar, de intensidade mode- rada no T3 (r=-,419; p≤0,01) e de intensidade fraca no T4 (r=-,335; p≤0,05), ou seja, quanto maior a severidade da adversidade menor a ativação do cortisol nesses tempos. Conjuntamente, os resultados evidenciam uma menor responsividade fisiológica ao estresse entre pessoas que tiveram experiências de adversidades na infância e não desenvolveram psicopatologia, discutindo-se evidências de proces- sos de resiliência e dessensibilização. Palavras-chave: maus-tratos; cortisol salivar; estresse; TSST; resiliência.