XXVII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica
249 XXVII MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 19/10/2020 a 24/10/2020 Unisinos São Leopoldo e Porto Alegre Inscrição: 9694498 - apresentação oral PROBLEMAS EMOCIONAIS E DE COMPORTAMENTO EM ADOLESCENTES DO SUL DO BRASIL Autor(a): Franciele Peloso Coautor(es): Orientador(es): Instituição: Unisinos (UNIBIC - Unisinos) Área de conhecimento: Ciências da Saúde PPG em Psicologia A adolescência pode ser considerada um momento crítico no desen- volvimento, pois ocorrem diversas mudanças fisiológicas e psicoló- gicas. Estima-se que nessa faixa etária exista um número considerá- vel de adolescentes que podem apresentar transtornos mentais com sintomas internalizantes e/ou externalizantes. Esses sintomas podem causar prejuízos em diferentes contextos, como déficits no desem- penho escolar e problemas no relacionamento familiar. O objetivo foi descrever os sintomas internalizantes e externalizantes em uma amostra não clínica de adolescentes do sul do Brasil, considerando as características sociodemográficas e das configurações familiares. O estudo apresentou delineamento observacional, transversal e descri- tivo. Participaram 689 adolescentes com idade média de 14,83 (DP= 1,84) anos, sendo 57,9% do gênero feminino, 42,4% frequentavam ensino fundamental, 55,4% ensino médio, e desses 76,3% eram de es- cola pública. Com relação aos aspectos familiares, 84,6% dos adoles- centes possuíam irmãos e 63,1% residiam com o pai e a mãe. Foi utili- zado um questionário de dados sociodemográficos e o Inventário de Auto-Avaliação de Jovens de 11 a 18 anos – Youth Self-Report (YSR). Foram utilizados os testes Mann Whitney e Kruskal Wallis para me- didas de comparação. Os resultados apontaram que em relação ao gênero tiveram diferenças significativas entre os grupos de meninas e meninos nos sintomas internalizantes (U=24040,500; p=0,000) e externalizantes (U=34410,500; p=0,000), sendo que as meninas re- velaram maiores escores nas medidas de ambos os sintomas. Existi- ram diferenças significativas entre as configurações familiares em re- lação aos sintomas externalizantes (p=0,009), onde na comparação
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz