Retratos da pandemia: conexões - desconexões & reconexões

A pandemia, as medidas insanitárias e os desafios por um processo civilizatório da melhor humanidade possível 183 acelera a possibilidade de você perceber que tem uma fissura aí. Que é uma fissura que eu tentei falar emumdos últimos vídeos meus, que estão lá na TV Rede Unida, que se chama “No Entre Profissional” 19 , aonde eu faço um questionamento da noção de interprofissionalidade. E com essa questão eu vou tentar apresentar uma certa aprendizagem que tem a ver com o processo formativo. O processo formativo, ele não só deve acontecer nos territórios onde as vidas se produzem como redes vivas de existência, mas o processo formativo também deve acontecer para as experimentações entre, no entre profissional. Ou seja, um processo formativo que possa partir do campo do profissionalidade, mas que o desterritorialize para o entre da profissionalidade. O processo formativo, do meu ponto de vista, deveria acontecer por aí, essa seria a forma que onde fomos derrotados na reforma sanitária, brutalmente na formação de trabalhadores de saúde, seria a nossa forma de disputar um pensamento mais à esquerda na formação profissional, sem essa coisa de partidarismo, não estou falando nada disso. Quando eu falo esquerda, estou falando de campo de disputas civilizatórias, é outra coisa que eu estou falando, então o processo formativo, nós fomos derrotados. O processo formativo da ditadura ganhou dos nossos processos formativos. Então, o processo formativo no Brasil é de direita, o pensamento dos nossos profissionais maciçamente é conservador, e eles são formados no território que a direita ganhou. Nós fazemos experimentos para lutar contra isso. Eu acho que esses nossos experimentos são tímidos, porque nós precisaríamos disputar a própria organização universitária, no sentido de romper com a produção hegemônica das profissões no ordenamento das instituições universitárias. Se você olhar de perto, você vai ver que as instituições universitárias são instituições adocráticas, profissionais centradas, ou seja, são territórios adocráticos de saberes e poderes que se apossam do processo formativo e que regulam o processo formativo. Que nos permite fazer certas experimentações até um ponto. Até o ponto em que eles acham que nós estamos violando o campo de normalização e normatização profissional, aí eles fazem intervenções. Se você acompanhar, eu posso falar de cátedra, das muitas reformas que eu já participei em Escola Médica. Eu tenho 47 anos de medicina, formado, isso quer dizer que eu tenho 53 anos de Escola Médica. Já acompanhei muita luta, desde a reforma, desde a luta estudantil como 19 vídeo pode ser acessado através de https://www.youtube.com/watch?v=ilacwgeKoeE.

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