Retratos da pandemia: conexões - desconexões & reconexões
116 Equipe de Fisioterapia considerando os aspectos biopsicossocial dos pacientes. Como em todo o percurso da faculdade, é elaborado um plano de ensino, e agendados pacientes para este fim. O atendimento fisioterapêutico de forma on- line já é realidade em vários países. Porém, no Brasil, esta prática não era permitida pelo conselho Federal (COFITO). No entanto, com a pandemia, houve a necessidade de se adequar a situação atual, com intuito de manter a atenção ao indivíduo. A frente desta atividade está uma profissional que atende no presencial há 27 anos e é professora há 17, autora deste artigo, que se pôs a indagar: como orientar os alunos a realizarem pela primeira vez (também para ela) um atendimento virtual? Como selecionar os pacientes que seriam beneficiados com o atendimento on-line? Como manter a segurança do paciente? Desafio do aluno Diante da ameaça de um vírus que poderia ser fatal, os alunos se deparavam com dois sentimentos dicotômicos: a vontade imensa de fazer atendimento presencial, e o receio de ser infectado ou ser um transmissor assintomático do Covid-19. O comunicado da Universidade confirmando as aulas remotas até o final do semestre, ao mesmo tempo que proporcionou um alívio, trouxe um questionamento: como promover um cuidado à distância, priorizando a segurança dos pacientes? Como resolver os imprevistos que poderiam ocorrer devido à um atendimento remoto? Desenvolvimento Na continuidade deste relato de experiência acerca dos teleatendimentos realizados no período de maio a junho de 2020 pelos alunos da Atividade Acadêmica de Fisioterapia Clínica III do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, destaca-se que para orientar os pacientes sobre a Pandemia e como se proteger do Covid-19, a equipe elaborou um vídeo com as principais orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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