Saúde e cuidado no serviço escola: adolescência presente!

Juliana Schmitt, William Jacobsen da Rocha e Daniele Santetti 53 que o instrumento de pesquisa depende diretamente desses. O estudo teve participação de ambos os sexos, maioria classe B com treinos de 1 a 2 horas por sessão, 5 ou mais vezes na semana. Os fatores de motivação apontados – divididos em mais importantes, importância intermediária e menos impor- tantes – como mais importantes foram competência técnica e aptidão física. (GUEDES, 2013). A obesidade se tornou uma pandemia já na infância e adolescência, tendo elevados custos de tratamento. Esses jovens apresentam uma grande probabilidade de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis, depressão, problemas nas articulações, sono e percepção negativa de qualidade de vida entre outras enfermidades. A obesidade nas primeiras fases da vida tem con- sequências nos índices relacionando mortalidade e morbidade física em adul- tos, a curto e longo prazo. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP), 2017). Segundo a SBP (2017), evidências apontam para que a atividade física nas primeiras fases da vida tendem a diminuir o índice de obesidade ao menos por três caminhos: “I) A prática de atividade física na infância e adolescência auxilia no equilíbrio do balanço energético e, consequentemente, na prevenção e tratamento da obesidade e de doenças relacionadas à obesidade nesta fase da vida; II) Jovens ativos tendem a se tornar adultos ativos, aumentando o gasto energético durante todo o ciclo de vida; III) Jovens ativos possuemmenor probabilidade de desenvolver obesidade e doenças relacionadas à obesidade na fase adulta.” Com isso, enfatizar a prática de atividade física da sua preferência ajuda na adesão e impacta na saúde da criança, tornando-se fisicamente ativa conforme orientações da SPB (2017). Neste contexto o nutricionista não é puramente um profissional de comunicação, responsável por transmitir informações, entretanto fazem isso todos os dias, seja para clientes, pacientes ou público em geral. Mesmo com a nutrição cada vez mais em destaque, e a informação e a ciência evoluindo ra- pidamente, ainda persiste a ideia dicotômica de alimentos “bons” e “ruins”, o que cada vez mais está associado a culpa por comer determinados alimentos. Deixando as pessoas inseguras e ansiosas sobre o que consomem ou quando consomem. O papel do nutricionista deve ser de orientar as pessoas para que

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