Saúde e cuidado no serviço escola: adolescência presente!

20 Seminário de Estudos “Adolescência: leituras e estratégias de intervenções em rede” locar em ato este exercício coletivo que foi experienciado ao longo dos pri- meiros meses. Diante disso, avaliamos, coletivamente, que precisávamos dar continuidade aos espaços de encontro deste grupo, com o intuito de viabi- lizarmos que os projetos que estavam apenas esboçados, pudessem ganhar corpo e consistência para virem a se realizar. Dessa forma, pactuamos com as gestões envolvidas a garantia de mais um semestre de trabalho onde de- senvolveríamos, em grupo, intersetorialmente, os projetos em questão. Em um formato de supervisão coletiva, nos reunimos quinzenalmente ao longo do último semestre, investindo na qualificação da escrita das propostas, bem como na invenção de estratégias de articulação para sua execução 4 . A partir daí fomos trabalhando na ampliação das nossas possibilidades, unindo forças com outros parceiros da rede e da Universidade, que conosco compartilham o desejo de qualificação e fortalecimento do cuidado ofertado à população em questão. Nesse sentido, cadastramos o Seminário junto à UNISINOS, como um projeto extensionista, com a temática Adolescência , de forma que sua abrangência nos possibilitou incluir os diferentes projetos de intervenção construídos coletivamente pelos participantes. Assim, realizamos contatos e articulações com as coordenações de algumas graduações da universidade, aproximando as demandas do seminário com as propostas de curriculari- zação da extensão, propostas pela Resolução do MEC (BRASIL, 2018) que estabelece Diretrizes para a Extensão na Educação Brasileira. Esta Resolução comporta “[...] o entendimento de que as demandas advindas da sociedade são tomadas como novas expectativas de serviços que a sociedade demanda da universidade”. A parceria da universidade com os demais setores da sociedade civil, portanto, poderia ser o mecanismo de arti- culação entre esses atores ao transformar a instituição de ensino em produto- ra de bens e serviços: ”Desta forma podemos pensar a extensão universitária como função potencializadora na formação dos estudantes e na capacidade de intervir em benefício da sociedade”. Ao consolidarmos esta aproxima- ção vislumbramos a universidade como instrumento emancipatório, contri- buindo institucionalmente ao desenvolver estudos, conhecimento e forma- ção qualificada para as tão precarizadas e fundamentais políticas públicas. (BRASIL, 2018). Para concluir Da experiência compartilhada ao longo destes meses de trabalho res- ta-nos a convicção de que, diante do cenário atual de precarizações e agrava- 4 Um quadro com apresentação resumida dos projetos encontra-se disponível ao final do texto.

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