Saúde e cuidado no serviço escola: adolescência presente!

Betina Berlitz et al. 109 do uso de álcool e outras drogas, dos problemas resultantes das violências e na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST) e da AIDS. (BRASIL, 2010a). Investir na saúde da população de adolescentes e de jovens é cus- to-efetivo porque garantir a qualidade de vida é garantir também a energia, o espírito criativo, inovador e construtivo da população jo- vem, que devem ser considerados como um rico potencial capaz de influenciar de forma positiva o desenvolvimento do país. (BRASIL, 2010, p. 48) Ao longo de uma década de implementação, ambas políticas enfren- tam desafios de efetivarem seus princípios, o que pode ser observado na cronologia dos demais marcos programáticos introduzidos para reafirmar e validar seus propósitos. Nessa direção, destaca-se o esforço de garantia da atenção integral aos adolescentes em conflito com a lei, que cumprem medi- das socioeducativas, bem como o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e, ainda, a garantia do direito ao acesso integral e universal aos serviços de saúde e a autonomia, sigilo e privacidade dos atendimentos prestados aos adolescentes, principalmente na atenção primária. A seguir, o quadro 1 apresenta uma síntese dos principais marcos pro- gramáticos que balizam e orientam a atenção integral à saúde de adolescentes no Brasil e no Rio Grande do Sul (RS).

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