Redes: construções coletivas com um serviço escola

Cássio Mattiello Alves, Jonas Fernando Müller Filho e Lígia Hecker Ferreira 77 como território de saber possa ser suspenso (ibid.), mesmo que em investidas, pois se trata de um exercício. Afirmar o grupo como um espaço de saúde, é, portanto, afir - mar a vida como vontade criadora (DIAS, 2004), uma saúde poten- cializadora da autoria de si no mundo de forma a ter, como efeito, a manifestação do desejo de se afirmar e se voltar para o mundo, e não dele se esconder. Dedicamos, então, esta escrita a Caio, Guilherme, Jo- siane e Helen. Jovens autores de si que construíram conosco um grupo para viver e afirmar a diferença, para se ensaiar e para se (des)construir, para compartilhar e para compor, para afetar e ser afetado, transformar e ser transformado. REFERÊNCIAS BENJAMIN, Walter. Experiência e Pobreza. In: Obras Escolhidas : Magia e Técnica, Arte e Política. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987a. p. 114-119. ______. O Narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras Escolhidas : Magia e Técnica, Arte e Política. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987b. p. 197-221. BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da expe- riência. Revista Brasileira de Educação . n. 19, 2002. ______. A operação ensaio: sobre o ensaiar e o ensaiar-se no pensa- mento, na escrita e na vida. Educação e Realidade , v. 29, n. 1, p. 27-43, 2004. CORSO, Mário; CORSO, Diana Lichtenstein. Adolescência em car- taz : filmes e psicanálise para entendê-la. Porto Alegre: Artmed, 2018. CRUZ, Maria Ângela Santa. A clínica grupal com adolescentes e jo- vens: uma clínica da afetabilidade. Psic. Rev. , São Paulo, v. 17, n. 1, p. 59-76, 2008. DELEUZE, Gilles. Espinosa : filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002. DIAS, Rosa Maria. Arte e vida no pensamento de Nietzsche. Cad. Nietzsche . São Paulo, v. 36, n. 1, p. 227-244, 2015.

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