Projeto de Atenção Ampliada à Saúde: 20 anos de desafios e possibilidades

PAAS: 20 anos de múltiplos encontros 47 O PAAS SE TRANSFORMA E EU ME TRANSFORMO NO PAAS Michele Scheffel Schneider 1 Olho para trás e me deparo com o ano de 1999, quando o PAAS tinha o nome de PIPAS e significava Programa Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde e eu era uma jovem estudante de psico- logia. Apesar de ter feito seleção em outros locais, o PIPAS era minha prioridade para cursar o Estágio em Psicologia Clínica. Realizada por ter passado neste processo seletivo, iniciava aí a minha primeira relação com o serviço: Estagiária de Psicologia. Foi um período de descobertas! Comecei a trabalhar em equipe e escutar o sofrimen- to - dos outros, o meu; conheci autores, teorias, pessoas, colegas, fiz amigos. Tentei entender o significado teórico de interdisciplinaridade, quando na verdade eu ainda não entendia que eu precisava era viver e sentir a experiência interdisciplinar. Dei meus primeiros passos na iniciação científica e para isso me espelhei em colegas e professores. Durante o Estágio em Psicologia Clínica no PIPAS, participei de um processo seletivo para trabalhar como funcionária da UNISINOS e ingressei, ainda em 1999, como funcionária da Universidade, no Núcleo de Orientação Vocacional. No entanto, mantive o vínculo com 1 Psicóloga; Docente do Curso de Psicologia da Unisinos/RS; Supervisora no Projeto de Atenção Ampliada à Saúde (PAAS) e no Projeto de Mediação de Conflitos do Programa de Práticas Sociojurídicas (PRASJUR), da Unisinos/ RS; Mestre em Psicologia Clínica, Unisinos/RS; Especialista em Psicoterapia Psicanalítica de Crianças e Adolescentes, Unisinos/RS; Mediadora Judicial em for- mação pelo NUPEMEC/TJRS; E-mail: mischeffel@unisinos.br .

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