Grupalidade em um serviço escola: multiplicidades de um fazer cotidiano
56 Grupo de promoção da saúde de crianças: relato de experiência sobre o trabalho interdisciplinar perceberam que a atividade ocorreu de forma organizada e descontra- ída, não havendo desorganização ou agitação como no grupo anterior. O quinto encontro: neste dia compareceu a acadêmica da psi- cologia, que foi convidada a coordenar o grupo e apenas um partici- pante compareceu ao grupo. Entre as acadêmicas inicialmente houve um momento de frustração devido à presença de uma única criança, pois teve que se repensar a tarefa a ser trabalhada, e sentiram uma inte- gração maior desse participante do que nos encontros anteriores. O último encontro: foi realizado o encerramento e confrater- nização com dois participantes. Houve uma conversa sobre todas as atividades trabalhadas, a fim de identificar o que poderia ser mantido, melhorar ou acrescentar nas atividades do grupo para o próximo se- mestre. Questões como corpo humano, brincadeiras e atividades com bola surgiram durante a fala das crianças. No último momento, permi- tiu-se que as crianças pegassem os jogos e a bola de forma livre, para finalizar com um momento descontraído e alegre. Considerações finais Concluímos que a experiência interdisciplinar torna-se parte fundamental da formação acadêmica nos cursos de graduação, sendo nossa coordenação grupal prova fundamental desta prática. As crianças nesta faixa etária, de oito a dez anos, estão numa fase de desenvolvimento favorável a promoção de estratégias de edu- cação em saúde. Sendo assim, quanto mais precoce esta intervenção, melhor será a construção de atitudes facilitadoras para a saúde e com- portamentos saudáveis. (NORONHA, 2011). Como experiência observou-se a importância do diálogo en- tre as áreas das acadêmicas e supervisão para uma boa evolução dos encontros, tornando mais eficaz o desenvolvimento do grupo, desde os momentos da construção do projeto, e algumas dificuldades que podem surgir ao longo da coordenação de um grupo. A infância também é um momento adequado para aquisição de novos comportamentos de saúde. Deste modo, despertando o interes- se frente a possibilidade de desenvolver estilos de vida saudáveis, tendo como privilegio a alimentação e a educação nutricional. (BOOG, 2004). Conclui-se que ao longo dos encontros houve uma boa intera- ção entre a equipe interdisciplinar, e mostra-se necessário que o traba-
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