Nas palavras de residentes resistentes, este livro se propõe a dialogar sobre o processo formativo dessas profissionais, (re)afirmando tanto uma posição de luta pela permanência de todos os direitos até então conquistados pelos movimentos sociais que atravessam nossa história, quanto uma posição de resistência frente a um cenário nefasto de retrocessos e perda de direitos, inclusive para a categoria profissional “residente”. Diante disso, nos questionamos constantemente qual o papel do “ser residente” e sobre como podemos reafirmar o lugar que ocupamos. Assim, encontramos na utopia um caminho possível. Afinal, de que nos serve a utopia se não para sonharmos e nos mobilizarmos em busca daquilo que acreditamos ser nosso ideal? Nos capítulos deste livro, narramos nossos anseios, questionamentos, sofrimentos e, principalmente, nossos movimentos em direção ao fortalecimento da saúde pública, universal e equânime que tanto defendemos e acreditamos, tendo como base o fazer em saúde mental antimanicomial, pautado na reforma psiquiátrica brasileira. casa leiria
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