Um jeito de ser e viver no kilombo de Mãe Preta
33 UM JEITO DE SER E VIVER NO KILOMBO DE MÃE PRETA RESPONSABILIDADE MEDIÚNICA, COMPROMISSO ESPIRITUAL No Bongar – o caminho da espiritualidade – a porta é estreita, desafia- dora e árdua. Na Casa da 7ª Ordem “não se pode garantir um coração feliz, mas se pode garantir um coração verdadeiro” (Baba Afra, canali- zação recebida em retiro de 21-25/01/2015). Os aprendizados na Casa da 7ª Ordem se apresentam na direção do autoconhecimento, de que cada pessoa seja comandante do seu Emi/Ori e aprenda a cavalgar ao vento, que doar gera prosperidade, que tudo está in- terconectado, portanto, toda ação impacta no continuum mental, atmosfera mental, gerando tendências comprometedoras. Figura 6: Tecendo A COMUM UNIDADE. Acervo Folayian. Para fazer parte deste Terreiro são necessários, fundamentalmente: disponibilidade, humildade, respeito, zelo e cuidado. O Bo Si Ònà exige: • Compreensão da cosmovisão e sua vivência cotidiana (litúrgica), internalização dos princípios; • Assumir os ritos com estudo e reflexão, conexão onde orisás, dei- dades, anjos e santos são professores; • Esforço em manter-se no bongar, com determinação, persistência e humildade;
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