Um jeito de ser e viver no kilombo de Mãe Preta
27 UM JEITO DE SER E VIVER NO KILOMBO DE MÃE PRETA • Honrar a história de vida de todos os seres sencientes; a vida como manifestação do poder de Olódùmarè (Deus Pai-Mãe). • Compreender e incentivar a difusão da cultura, das manifestações artísticas como espaços de transformação social e educacional e da Cultura Africana e Afro-brasileira em especial. • Promover a sustentabilidade emocional, ambiental, espiritual, econômica e social como um caminho para o bem viver da vida com qualidade e dignidade para si e para a Comunidade Kilombola. • Promover e defender o convívio comunitário, participativo com ênfase na matricialidade presente na cosmovisão Afrobudíge- na Kilombola-CoMPaz (Afrobrasileira-Afrobudígena, filosofia que conecta bases da Matricialidade Afrodiaspóricos – Indíge- nas – Budistas Mahayana em suas práticas de convivialidade e espiritualidade diariamente). • Promover e difundir a prática da produção e do consumo de ali- mentos orgânicos de base ecológica. • Estimular o uso de tecnologias de informação livre e acessível a todos independente de credo, etnia, classe social, gênero e opção sexual. • Promover e difundir a educação integral cosmocêntrica (pensar a vida em sua plenitude respeitando seus diferentes níveis de ma- nifestação), antroposófica (promoção dos sujeitos como apren- dizes em diferentes níveis de compreensão do caminho em que o processo de ensinar-aprender se dá por trocas diversas), afro- centrada (baseada nos valores civilizatórios de sororidade-uni- dade-cooperação-matricialidade), pedagogia do encantamento (baseada na pedagogia do Terreiro de Mãe Preta). • Promover a cultura de intercâmbio entre povos tradicionais, ori- ginários do país e de outros; redes de saberes e fazeres; comuni- dades e espaços. • Promover a saúde integral e mentoespiritual voltada para o uso da medicina tradicional e ancestral.
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