Manoel Severino Moraes de Almeida 108 Fontes: Secretaria Especial de Saúde Indigena (SESAI) e Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) - 05.08; Secretarias Municipais de Saúde e Instituto para Redução de Riscos e Desastres (IRRD); Organizações indígenas - 06.08. No dia 27 de maio de 2020, publicou-se pela REMDIPE o boletim especial 01, que abordou o quadro enfrentado na Região Metropolitana do Recife, diante da invisibilização e ausência de políticas específicas para os indígenas que moram nas cidades com maior população no Estado. Entre as situações apontadas estão o caso dos indígenas Waraos e de outros indivíduos dos povos com território em Pernambuco, mas que estão fora de suas aldeias (CIMI, 2020). Dados obtidos do censo (IBGE, 2010) informam que há mais de 6 mil indígenas que vivem nas principais cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR): a capital conta com uma população declarada de 3.665 indígenas; em Olinda, autodeclararam indígenas 941; Paulista, 83; e Jaboatão dos Guararapes, 1.513. Diferente dos índios que estão aldeados ou que vivem nos territórios indígenas já demarcados, os indivíduos que se autodeclararam indígenas na RMR não tem acesso aos serviços da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). E como de resto, ao dar entrada em serviços de educação, saúde ou assistência social, não
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