Resistência e território: os povos tradicionais e a Covid-19 107 8.3 A REMDIPE INTENSIFICA SUA ATUAÇÃO NA SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS Diante do desafio de sistematizar as informações sobre a pandemia da Covid-19 e dar visibilidade aos povos indígenas, a REMDIPE passou a publicar boletins semanais. O segundo boletim lamentou a morte de uma criança de apenas três dias de nascida, do povo Pippã. O falecimento ocorreu no sábado, dia 2 de maio, e a confirmação da morte por Covid-19 só foi efetuada, pelo LACEM, na segunda-feira, dia 4 de maio, pela Secretaria de Saúde do Município de Floresta. Este óbito, somado ao falecimento do artesão Naxiá Fulni-ô, de 42 anos, naquela altura, registrou a morte do segundo indígena em Pernambuco. Este informe trouxe também a boa notícia da primeira recuperação de um indígena em Pernambuco, membro da etnia Atikum. Outro registro que constou no segundo boletim foi a informação do falecimento de um indígena venezuelano do povo Warao, que migrou para o Recife em agosto de 2019. O caso é acompanhado pelo Comitê Interinstitucional de Promoção dos Direitos das Pessoas em Situação de Migração, Refúgio e Apatridia. Conforme os dados foram sendo sistematizados e geoprocessados é possível acessar pelo mapa que destaca as informações semanalmente, conforme ilustração a seguir, que foi divulgado no segundo boletim nº 11 da REMDIPE de 7 de agosto de 2011.
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