Ecologia Integral: abordagens (im)pertinentes - volume 3

Dimas Floriani e Nicolas Floriani 44 Trata-se apenas de apresentar, de uma maneira sintética, a dinâmica sistêmica em que ocorrem as inter-relações dos agentes ou sujeitos com a natureza, mediados pelas suas práticas. Cada um dos subsistemas mereceria maior aprofundamento, o que não será possível fazer neste capítulo. Mesmo assim, destacamos, ao longo do texto, com maior ênfase, os tipos de confli- tos na relação sociedade-natureza, as tipologias dos atores envolvidos (subal- ternidade), a produção de subjetividades (processo de subjetivação) e as ex- periências de construção de alternatividades (autonomias socioambientais). Uma vez que Ecologia das Práticas é o elemento mediador central da ação dos sujeitos ecológicos, destacamos, no Diagrama 2, os seguintes ele- mentos em torno da Produção e Reprodução de variadas práticas (materiais e imateriais) em interação tensa e conflituosa, representadas em cinco di- mensões: Material (econômica, no sentido amplo) 6 ; Usos e Apropriações da Natureza; Cultura e Valores; Imaginários; Tecnologias e Inovação. Diagrama 2 : SISTEMAS DE PRÁTICAS (ECOLOGIA DAS PRÁTICAS) 6 “A economia de hoje é divisiva e degenerativa por definição. A economia de amanhã deve ser distributiva e regenerativa por concepção” (RAWORTH, 2019, p. 170).

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