O livro, mesmo estando dividido em capítulos, com particularidades de cada texto e autores, tende a pensar normativas que regulem, a partir de uma visão sistêmica, a inserção das ciências jurídicas na construção de aparatos legais do uso e/ou controle dos agrotóxicos que terão impacto imediato ao meio ambiente e à saúde humana. Os autores refletem e nos fazem pensar no presente futuro, de uma sociedade que parece estar desorganizada, mas que à luz do poder econômico, oferece as indicativas de que sabe onde quer chegar. Esta chegada é embasada por grandes multinacionais de transição, das quais, logo ali na frente, não teremos mais notícias. Seria o vir, apresentar soluções de dependência, encher os cofres e sumir com seus nomes, dando abertura para novos mercados e filiações. E aqui, os autores não dizem, mas me arriscaria a questionar se “mudar a marca”, significa de todo mudar as pessoas? Realmente, é apenas mais uma questão que muito me deixa entusiasmado quando vejo grandes pesquisadores escrevendo e refletindo sobre isso. Prof. Dr. João Alcione Sganderla Figueiredo
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